Por Carlos Chagas
Rebelião não há, porque no PMDB o mais bobo de seus dirigentes dá nó em pingo d’água. Movimenta-se, porém, a cúpula do maior partido nacional, sinalizando para o PT e para Dilma Rousseff: repousa em mãos do PMDB a chave para o sucesso ou o malogro da candidatura da companheira. Claro que jamais confirmarão ou tornarão público o raciocínio com cheiro de ameaça já formulado junto a quem de direito, no PT. A participação maciça, nos estados, dos governadores, senadores e deputados peemedebistas eleitos no primeiro turno constituirá penhor de vitória para a companheira, mas um certo distanciamento pode ser desastroso.
Sendo assim, os dois lados fizeram as contas e concluíram que, por via das dúvidas, melhor seria Dilma prestigiar logo o PMDB. Discutir o número de ministérios dados ao partido no caso de vitória ficaria para depois. É claro que o partido ainda presidido pelo vice de Dilma, o deputado Michel Temer, já começa a selecionar seus alvos.
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