O Cruzeiro ganhou com justiça. Desde o início foi mais organizado que o Fluminense. Definiu o jogo logo aos 14 minutos com o passe de Montillo, da entrada da área, para Wellington Paulista completar de cabeça, diante da indecisão do zagueiro Gum e do goleiro Rafael. O Fluminense perdeu chances com Rodriguinho e Washington, que há sete jogos não faz gol. A saída de Deco, que sentiu a coxa, sobrecarregou Conca, que passou a render menos porque Marquinho nada acrescentou no meio-campo.
No segundo tempo, o Cruzeiro perdeu a chance de ampliar logo aos três minutos quando Wellington Paulista acertou a trave. O Fluminense voltou a perder gol com Rodriguinho na pequena área. Roger recompôs bem a saída de Montillo, mas Conca ficou sobrecarregado sem Deco, que saiu ainda no primeiro tempo, sem que Marquinho tenha sido bom substituto. Tiaguinho e depois Belletti. Os dois, separados ou juntos, não jogaram metade do que Mariano rende.
O Cruzeiro não liderava desde o campeonato de 2008. Passou a ser o time com mais vitórias, junto com o Fluminense. Das 15, oito por 1 a 0. A quinta, em cinco jogos em Uberlândia. A segunda consecutiva e o quarto jogo sem sofrer gol. A defesa menos vazada (26 gols em 29 jogos). Mas o ataque é apenas o sexto (39 gols). Detalhe: no primeiro turno, o Fluminense ganhou (1 a 0) e assumiu a liderança. No segundo turno, o Cruzeiro ganhou (1 a 0) e passou a ser líder.
O Fluminense não ganha há três jogos: 1 a 1 com o Grêmio Prudente, 0 a 3 com o Santos e 0 a 1 com o Cruzeiro. O time sofreu ontem a sétima derrota e a quinta como visitante. Agora vice-líder com 52 pontos, perdeu o primeiro lugar depois de dezesseis rodadas. E deixou de ter o melhor ataque: agora é o do Corinthians (52).
Carlos Eugenio Simon, o único árbitro brasileiro em três Copas do Mundo consecutivas (2002/2006/2010), atuação perfeita.
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