Todo ser humano é movido por interesse, independente qual seja. Ao fazer este discurso anarquista, jusfica-se pela bandeira que o defende, mesmo que este pontos de vista e ideologias vão de encontro de outras pessoas. Talvez noutro momento oportuno, outro jornalista, o discurso de Dinho Ouro Preto teria tido outra conotação e apoio. Em virtude que ele é artista, e consequentemente, formador de opinião a postura, deveria ser diferente. Enquanto ao Kiedis, se uma marca concorrente patrocina o evento, seria bom senso não promover uma marca concorrente. Então a partir do momento que tornamos um país de leitores, e consequentemente, desenvolvermos o senso crítico de fazer nossas e escolhas de maneira coerente responsável. Termos conhecimento de nossos direitos e deveres, quando alguém contrariar algum daqueles, defendermos, seremos melhores.
O cantor, representante da indústria do entretenimento, vai até o palco satisfazer a demanda do público, e o que este demanda são essas demagogias. Voltar para casa com a sensação de que abalou o sistema por uma noite.
O cantor, representante da indústria do entretenimento, vai até o palco satisfazer a demanda do público, e o que este demanda são essas demagogias. Voltar para casa com a sensação de que abalou o sistema por uma noite.
Apesar do público ser praticamente o mesmo.
Na falta de demagogia que os satisfaça, o que resta para o público é insultá-lo e insinuar que você faz parte de uma conspiração midíatica-estatal. E novamente, protegidos pelo anonimato da internet, têm a sensação de que abalaram o sistema.
Como disse muito bem o Lobão um dia desses, não é o rock que tem problemas, é a sociedade. O rockeiro não é burro, a média das pessoas em geral sim.
E que o rock fique fora disso.
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