Muito simples.
Fernando Henrique deixou de lado uma até então brilhante carreira como teórico de esquerda, com tinturas de marxista -no mínimo- para cair de boca no Paraíso Neoliberal de grandes luminares como Reagan, Thatcher, Friedman, Volcker, Greenspan, Malan, Gustavo, Armínio e Leitão, achando que com isso teria assento permanente como sócio remido do Iate Clube do Rio, o que já seria uma grande façanha, considerando a sua condição prévia de ratazana caçada a porrete pelos esbirros do dr.Geisel e do dr.Médici.
Já o Lula, com todas as suas limitações -que não eram poucas- conseguiu a proeza, rara no Brasil, de manter uma visão de estadista por grande parte de seu mandato, com todo o seu empirismo e idas e vindas, olhando mais para a parcela dos desprivilegiados, alçando-os à condição de classe média, pelo menos, interrompendo a secular tendência de concentração de renda sob bênçãos oficiais.
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