terça-feira, 27 de setembro de 2011


** Parlamento alemão vota na 5ª feira a proposta de ampliar o Fundo Europeu de Estabilidade
** EUA e FMI defendem que os recursos atuais, da ordem de 440 bi de euros, são insuficientes
** estima-se em 2 trilhões o colchão necessário para  devolver  estabilidade à economia do euro
** GRÉCIA VIVE HORAS DECISIVAS: Atenas perto da inanição aguarda parcela de 8 bi de euros do acordo anterior com a UE
 ** governo Papandreu, rachado internamente, já não paga fornecedores, nem mesmo de remédios ou material escolar 
** Lula, na França, pede que centrais sindicais européias intervenham na condução da crise para evitar o colapso da UE
** bancários em greve em todo o país, a partir desta 3ª feira
** categoria quer reajuste de 12,8%*banqueiros oferecem 8%
** lucros dos 10 maiores bancos brasileiros cresceram 28% em 2010.
DO QUE O BRASIL ESCAPOU - Quando o BC reduziu  em meio ponto a taxa de juro brasileira, a mais alta do planeta, a mídia demotucana ficou entre estupefacta e indignada, como diz Luiz Gonzaga Belluzzo. Em jogral afiado, colunistas, consultores e sábios demotucanos condenaram a 'precipitação' do governo diante de uma inflação que ameaça escapar do centro da meta, dizem eles. Hoje, o jornal Valor Econômico traz o relato da tensão crescente em círculos financeiros internacionais diante do agravamento de uma crise que coloca em jogo não propriamente o centro da meta da inflação, mas o chão do sistema. O cenário inclui um dado ilustrativo do risco que correria o Brasil se fosse governado nesse momento pela sabedoria tucana e democrata. Fatos: "... o presidente do banco central de Israel, Stanley Fischer, reduziu a taxa de juros de 3,25% para 3% ao ano, mesmo diante do fato de a inflação do país estar acima da meta oficial - 3,4% em 12 meses. A medida surpreendeu analistas em todo o mundo, mas, nas reuniões do fim de semana em Washington, Fischer, um ex-dirigente do FMI considerado ortodoxo, teria relativizado a preocupação com a alta inflacionária neste momento. "Isso mostra o quão preocupados estão os banqueiros centrais com o que eles ouviram em Washington. Fischer alegou que no ano que vem pode ocorrer deflação e não inflação. Ele deixou claro, nos debates, que a questão da inflação neste momento é irrelevante", revelou ao Valor um participante dos encontros na capital americana...' (Carta Maior; 3º feira,27/09/ 2011)

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