quinta-feira, 29 de setembro de 2011

TSE aprova criação do PSD, que já poderá disputar eleição de 2012.

Por seis votos a um, Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decide aceitar documentos apresentados pelo Partido Social Democrático (PSD) e libera registro para a 28ª legenda brasileira. Partido, que 'não será de direita, de esquerda nem de centro', segundo cacique Gilberto Kassab, está apto a disputar eleição municipal do ano que vem.


O Partido Social Democrático (PSD) teve sua criação aprovada na noite de terça-feira (27) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e será o 28° formalmente constituído no país. A decisão, aprovada por seis votos a um pelos ministros do TSE, permite que o partido já dispute as eleições municipais de 2012. A participação em eleições requer existência mínima de um ano.
Capitaneado pelo prefeito paulistano, Gilberto Kassab, que o definiu como um partido “que não será de direita, de esquerda nem de centro”, o PSD entrou em agosto com pedido de registro no TSE. O que a corte julgou nesta terça foi a validade dos documentos necessários à criação de um partido apresentados pelo PSD.
Pela legislação atual, um partido precisa de ter apoio mínimo de 0,5% dos votos válidos na eleição imediatamente anterior – no caso, a presidencial do ano passado. Segundo o TSE, seriam necessárias 491 mil assinaturas. 
Em seu parecer, a relatora do processo, ministra Nancy Andrighi, considerou comprovadas 514 mil assinaturas, das 542 mil apresentadas pelo PSD. O parecer foi aprovado.Outra exigência da lei é que o partido, antes do registro nacional, obtenha nove registros estaduais, o que a relatora e mais cinco ministros também entenderam que foi feito.
Único voto contra o PSD, o ministro Marco Aurélio Mello argumentou que o partido não cumpriu a exigência, tendo apresentado documentos ainda não examinados pelos tribunais regionais e tendo procurado o TSE antes de aquelas cortes estaduais terem se pronunciado em definitivo.Além do exame da solicitação de registro do PSD, o TSE aproveitou julgamento para analisar pedidos feitos por outros partidos – como DEM e PTB - contra a criação da nova legenda.
As impugnações foram negadas.

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