Por Carlos Chagas
No fim, sofrerão os mesmos de sempre, quer dizer, a imensa maioria de trabalhadores que precisam valer-se das políticas públicas de Educação, Saúde e erradicação da miséria. Nenhuma novidade flui desse bate-cabeça entre os três poderes, em se tratando de suas consequências.
O Judiciário exige reajuste que o Executivo não pode dar. O Executivo lava as mãos e condiciona o reajuste a cortes na Educação, Saúde e combate à miséria. O Legislativo remaneja recursos de programas sociais e atende o Judiciário. Quem perdeu? Nenhum dos três, até porque o aumento concedido aos integrantes do Judiciário em quinze minutos se estenderá aos altos membros do Executivo e do Legislativo.
Perderá o povão, abandonado nas filas de hospitais e postos de saúde, assistindo suas crianças submetidas à falta de escolas ou a lamentáveis e precárias instituições que não educam. Quanto à miséria, continuará igual, se não aumentar.
Com todo o respeito, mas a mensagem suplementar da presidente Dilma representou uma aula explícita de cinismo. Sua Excelência lavou as mãos, sugerindo ao Congresso retirar recursos das políticas sociais para atender as reivindicações dos tribunais. Deputados e senadores votarão eximindo-se de culpa, alegando atender à imperiosa sugestão. Ministros, desembargadores e juízes concluirão que, reajustados em níveis bem superiores à inflação, estarão contribuindo para o aprimoramento da Justiça.
Quanto à população carente, que se dane. Pagará a conta, mais uma vez.
Teria saída, esse nó? Seria possível o Executivo encontrar recursos para atender o Judiciário, apelando para o Legislativo?
Sem a menor dúvida. Bastaria o palácio do Planalto enviar ao Congresso, sem que o Supremo Tribunal Federal obstasse, projetos estabelecendo amplos percentuais de taxação do lucro dos bancos e das especulações financeiras. Cobrando imposto de renda do capital-motel, aquele que chega do estrangeiro de tarde, passa a noite e vai embora de manhã, depois de haver estuprado um pouquinho mais nossa economia. Que tal taxar para valer as terras improdutivas? Ou criar o imposto sobre grandes fortunas?
Desse elenco certamente incompleto emergiriam montes de recursos para remunerar melhor os três poderes, além de irrigar investimentos sociais. Enquanto isso, o partido talhado para realizar tais objetivos prefere desagravar José Dirceu e propor o controle do conteúdo da mídia...
É FAXINA MESMO.
Atenção para o discurso pronunciado por Dilma Rousseff na sessão que inaugurou o Quarto Congresso do PT. Para dirimir dúvidas, a presidente enfatizou que a faxina continua. A luta contra a corrupção não se interrompeu e permanecerá sendo desenvolvida.
Os companheiros tiveram que engolir. Em especial aqueles que por motivos óbvios sustentavam a interrupção de investigações e de punição para os corruptos filiados ao partido.
ANACRONISMOS.
Tanto o ex-presidente Lula quanto a presidente Dilma e o presidente do PT, Rui Falcão, bem que poderiam ter evitado as mesmas críticas de sempre aos meios de comunicação. Há tempos que repetem os mesmos chavões e cometem as mesmas injustiças. Levam como ofensas pessoais notícias, comentários e informações muitas vezes erradas, até maldosas, esquecidos de que quando divulgado sem base ou confirmação, esse material leva a opinião pública a ficar do lado dos ofendidos. Como só atentam para a opinião publicada...
O Judiciário exige reajuste que o Executivo não pode dar. O Executivo lava as mãos e condiciona o reajuste a cortes na Educação, Saúde e combate à miséria. O Legislativo remaneja recursos de programas sociais e atende o Judiciário. Quem perdeu? Nenhum dos três, até porque o aumento concedido aos integrantes do Judiciário em quinze minutos se estenderá aos altos membros do Executivo e do Legislativo.
Perderá o povão, abandonado nas filas de hospitais e postos de saúde, assistindo suas crianças submetidas à falta de escolas ou a lamentáveis e precárias instituições que não educam. Quanto à miséria, continuará igual, se não aumentar.
Com todo o respeito, mas a mensagem suplementar da presidente Dilma representou uma aula explícita de cinismo. Sua Excelência lavou as mãos, sugerindo ao Congresso retirar recursos das políticas sociais para atender as reivindicações dos tribunais. Deputados e senadores votarão eximindo-se de culpa, alegando atender à imperiosa sugestão. Ministros, desembargadores e juízes concluirão que, reajustados em níveis bem superiores à inflação, estarão contribuindo para o aprimoramento da Justiça.
Quanto à população carente, que se dane. Pagará a conta, mais uma vez.
Teria saída, esse nó? Seria possível o Executivo encontrar recursos para atender o Judiciário, apelando para o Legislativo?
Sem a menor dúvida. Bastaria o palácio do Planalto enviar ao Congresso, sem que o Supremo Tribunal Federal obstasse, projetos estabelecendo amplos percentuais de taxação do lucro dos bancos e das especulações financeiras. Cobrando imposto de renda do capital-motel, aquele que chega do estrangeiro de tarde, passa a noite e vai embora de manhã, depois de haver estuprado um pouquinho mais nossa economia. Que tal taxar para valer as terras improdutivas? Ou criar o imposto sobre grandes fortunas?
Desse elenco certamente incompleto emergiriam montes de recursos para remunerar melhor os três poderes, além de irrigar investimentos sociais. Enquanto isso, o partido talhado para realizar tais objetivos prefere desagravar José Dirceu e propor o controle do conteúdo da mídia...
É FAXINA MESMO.
Atenção para o discurso pronunciado por Dilma Rousseff na sessão que inaugurou o Quarto Congresso do PT. Para dirimir dúvidas, a presidente enfatizou que a faxina continua. A luta contra a corrupção não se interrompeu e permanecerá sendo desenvolvida.
Os companheiros tiveram que engolir. Em especial aqueles que por motivos óbvios sustentavam a interrupção de investigações e de punição para os corruptos filiados ao partido.
ANACRONISMOS.
Tanto o ex-presidente Lula quanto a presidente Dilma e o presidente do PT, Rui Falcão, bem que poderiam ter evitado as mesmas críticas de sempre aos meios de comunicação. Há tempos que repetem os mesmos chavões e cometem as mesmas injustiças. Levam como ofensas pessoais notícias, comentários e informações muitas vezes erradas, até maldosas, esquecidos de que quando divulgado sem base ou confirmação, esse material leva a opinião pública a ficar do lado dos ofendidos. Como só atentam para a opinião publicada...
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