TOSTÃO
Contra fortes seleções, Ronaldinho terá muito mais dificuldades para brilhar que no Fla.
Duas correções. Escrevi, na coluna anterior, que há pouquíssima diferença técnica entre os oito primeiros colocados do Brasileirão. Há mais de oito. A outra é que são dez jogadores, e não oito, na atual seleção, que atuam no Brasil.
O Corinthians não venceu o Grêmio porque mudou o esquema tático e atuou melhor. Venceu por detalhes. O acaso é isso. Decide no equilíbrio. São fatos corriqueiros, frequentes, como o pênalti mal marcado a favor do Corinthians. Acaso não é sorte nem mistério. Acontece, sem avisar, a favor e contra todos os times.
Contra Gana, Ronaldinho vai jogar na frente, no lugar de Robinho, como faz no Flamengo. Mesmo se não se machucasse, Robinho seria reserva.
Antes de definir o time, o esquema tático e o estilo, Mano deveria tentar escalar os melhores. Foi o que Zagallo fez na Copa de 1970. Nem sempre isso é possível.
O Brasil foi campeão do mundo em 1958, 1962, 1970 e 2002 com três jogadores no meio-campo e três no ataque. Obviamente, com estilos diferentes, de acordo com a época.
Em 1994, Parreira usou o estilo inglês, com duas linhas de quatro e dois atacantes. No Mundial de 2002, o volante Edmílson, em alguns jogos, recuou e se tornou um terceiro zagueiro.
Por falar em três zagueiros, o Barcelona, na goleada sobre o Villarreal por 5 a 0, deu uma aula para os técnicos brasileiros sobre como jogar com três zagueiros.
O time ficou ainda mais ofensivo. Em vez de uma linha de quatro defensores, tinha três, além de um volante e mais seis jogadores bem distribuídos, pressionando no campo do adversário. A equipe trocou um defensor por um jogador mais adiantado. Os técnicos brasileiros fazem o contrário. Trocam um meia ou um atacante por mais um defensor. Ficam sete atrás (três zagueiros, dois alas e dois volantes) e somente três na frente.
Repito, pela milésima vez, que falta ao Brasil um craque no meio-campo, que marque e avance.
O Barcelona tem três (Xavi, Iniesta e Fàbregas), além do jovem brasileiro Thiago Alcántara, uma promessa. Todos os quatro estão na seleção da Espanha.
O Brasil só vai ter esse craque quando os técnicos, desde os das categorias de base, abandonarem a empáfia e se libertarem do lugar-comum, de que o meio-campo é dividido entre os volantes, para marcar, e um único meia de ligação, responsável pela criação de todas as jogadas. Ele é facilmente anulado.
Essa visão viciada, estreita, mediocriza o futebol.
O Corinthians não venceu o Grêmio porque mudou o esquema tático e atuou melhor. Venceu por detalhes. O acaso é isso. Decide no equilíbrio. São fatos corriqueiros, frequentes, como o pênalti mal marcado a favor do Corinthians. Acaso não é sorte nem mistério. Acontece, sem avisar, a favor e contra todos os times.
Contra Gana, Ronaldinho vai jogar na frente, no lugar de Robinho, como faz no Flamengo. Mesmo se não se machucasse, Robinho seria reserva.
Antes de definir o time, o esquema tático e o estilo, Mano deveria tentar escalar os melhores. Foi o que Zagallo fez na Copa de 1970. Nem sempre isso é possível.
O Brasil foi campeão do mundo em 1958, 1962, 1970 e 2002 com três jogadores no meio-campo e três no ataque. Obviamente, com estilos diferentes, de acordo com a época.
Em 1994, Parreira usou o estilo inglês, com duas linhas de quatro e dois atacantes. No Mundial de 2002, o volante Edmílson, em alguns jogos, recuou e se tornou um terceiro zagueiro.
Por falar em três zagueiros, o Barcelona, na goleada sobre o Villarreal por 5 a 0, deu uma aula para os técnicos brasileiros sobre como jogar com três zagueiros.
O time ficou ainda mais ofensivo. Em vez de uma linha de quatro defensores, tinha três, além de um volante e mais seis jogadores bem distribuídos, pressionando no campo do adversário. A equipe trocou um defensor por um jogador mais adiantado. Os técnicos brasileiros fazem o contrário. Trocam um meia ou um atacante por mais um defensor. Ficam sete atrás (três zagueiros, dois alas e dois volantes) e somente três na frente.
Repito, pela milésima vez, que falta ao Brasil um craque no meio-campo, que marque e avance.
O Barcelona tem três (Xavi, Iniesta e Fàbregas), além do jovem brasileiro Thiago Alcántara, uma promessa. Todos os quatro estão na seleção da Espanha.
O Brasil só vai ter esse craque quando os técnicos, desde os das categorias de base, abandonarem a empáfia e se libertarem do lugar-comum, de que o meio-campo é dividido entre os volantes, para marcar, e um único meia de ligação, responsável pela criação de todas as jogadas. Ele é facilmente anulado.
Essa visão viciada, estreita, mediocriza o futebol.
Nenhum comentário:
Postar um comentário