Na solenidade do Minha Casa, Minha Vida, em São Paulo – clique aqui para ler “400 mil moradias em cima de 2 milhões” – , a Presidenta, o JK de Saias, disse, segundo o Estadão, na pág. A8:
“Podemos ter nossas divergências (ao se dirigir ao governador tucano Geraldo Alckmin) eleitorais, mas, terminadas as eleições, essas divergências deixam de existir. O que mostra a maturidade do Brasil é essa relação que nós conseguimos estabelecer, independentemente de origem partidária, credo político e religioso ou opção futebolística,” disse a Presidenta.
Na primeira página, como de hábito, o Estadão, que não tem nenhum compromisso com a verdade factual, diria o Mino Carta, deu uma rasteira na Presidenta (será que o Estadão quer aderir à frente de apoio à Presidenta, e sentar-se ao lado do Eduardo Campos ?):
“ Dilma diz (sic) que diferenças com oposição são só ‘eleitorais’.”
As diferenças entre a Dilma e o Alckmin, entra o PT e o PSDB são profundas, além de “eleitorais”.
E elas se concretizam nas eleições.
As divergências ficam claras, ali.
Nas três ultimas eleições presidenciais, por exemplo.
Os tucanos ficam ao lado da Privataria.
O Lula e a Dilma, contra.
Os tucanos acham o Bolsa Família o Bolsa Vagabundagem.
O Lula e a Dilma ampliaram o Bolsa Família e, agora, criaram o Brasil sem Miséria.
O Lula e a Dilma fizeram e fazem um Governo para criar uma ampla classe média.
O Governo do Cerra/FHC acentuou a desigualdade de renda e, quando deu emprego, deu emprego informal.
Cerra e FHC achataram o salário mínimo.
Dilma e Lula tem a mania de dar aumento real ao salário mínimo.
Cerra e FHC foram, de joelhos, três vezes ao FMI.
Lula saiu do FMI e agora empresta ao FMI.
Para ficar numa diferença atual, contemporânea.
Os tucanos de São Paulo enfrentam a tragédia do crack com balas e tiros.
Como o Cerra enfrentou os estudantes, professores e policiais grevistas.
E tem o “liberou geral” do jenio do FHC.
A Dilma tem um plano nacional de enfrentamento do crack, que dá ênfase ao tratamento e à recuperação.
Sem tiro.
Terminada a eleição, sobrevém o espírito republicano – a integração entre programas federais e estaduais, em benefício do povo.
O que não acontecia quando o Padim Pade Cerra governou (?) São Paulo e boicotou o ENEM para agradar à Folha (*).
E fez corpo mole com o Minha Casa, Minha Vida, para esconder a Dilma.
“Civilidade “ não significa “identidade”.
Espírito “republicano“ não significa “adesão“.
Como demonstrou Ricardo Amaral – clique aqui para ler e ver a entrevista na Record News -, no livro “A vida quer é coragem”, a JK de Saias sempre teve um lado.
Do outro lado estão o Cerra, o FHC e o Alckmin.
O que as eleições demonstram de forma eloquente.
Do contrário, a eleição terminava em empate.
O Estadão faz qualquer papel.
E é capaz até de querer tirar uma casquinha no prestígio da JK de Saias.
Paulo Henrique Amorim
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