segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Pronto. Agora o cinema, além de colocar em pauta algumas reflexões sobre problemas sociais nacionais, também tem a obrigação de subsidiar eleitoralmente os candidatos à Presidência da República, tendo a tarefa gloriosa de promover uma “discussão mais séria” sobre a segurança pública, apontar soluções, estratégias políticas, projetos milagrosos para o Brasil?
Vamos com calma. Sinto certa má vontade da crítica em reconhecer os méritos de um bom trabalho. Pelo mesmo raciocínio, deveríamos criticar duramente o filme Avatar porque a abordagem da temática ambiental não foi aprofundada a contento? O filme, além de nos fazer pensar um pouco mais sobre a questão – e nos entreter – deveria apresentar necessariamente um projeto de governo para preservar a natureza de forma eficaz em escala global?

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