É triste, muito triste o que está acontecendo com o futebol do Fluminense. Depois de conseguir a recuperação de um título que não ganhava há vinte e seis anos, o desmanche de um trabalho que vinha sendo realizado com muita competência.
Se não o melhor técnico, o Fluminense tinha um dos cinco melhores em atividade no país. Mas, além de ter feito tudo para que saísse, porque apoiava um dirigente odiado por facção política revanchista, não teve ainda, em uma semana de busca, prestígio para encontrar o substituto, mesmo que não seja à altura.
A recusa de Gilson Kleina, que preferiu ficar na Ponte Preta, só pode ser recebida como mais uma grande decepção, que se torna ainda maior pelo pensamento pequeno de quem está dirigindo um clube grande. Kleina pode ser competente, mas não está à altura do Fluminense. Sempre foi técnico de time médio. O Fluminense está se apequenando, mas ainda é time grande.
O novo presidente do Fluminense pode até nem sentir a dimensão da recusa de um técnico, sobretudo de segunda divisão. Mas a decisão de Kleina é para envergonhar o futebol centenário “do clube tantas vezes campeão”. Pior ainda será ver o time dirigido amanhã por um auxiliar-técnico do time B que o Internacional resolveu extinguir.
Quem elegeu o atual presidente, não esperava que a decepção fosse tão rápida. Em menos de três meses, ele já deu seguidas demonstrações de falta de preparo para o cargo.
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