Por Carlos Chagas.
Em 1956, Inglaterra, França e Israel invadiram o Canal de Suez, pouco depois de o presidente Gamal Abdel Nasser haver nacionalizado aquele território pertencente ao Egito. Pretendiam, pela força, criar o fato consumado. Logo em seguida o presidente Dwitt Eisenhower, dos Estados Unidos, tirou-lhes o tapete, não só desautorizando a aventura mas exigindo que botassem o rabo entre as pernas e se retirassem do canal e zonas adjacentes. Assim aconteceu em menos de quinze minutos.
Dá pena, agora, assistir o presidente Barack Obama curvando-se aos interesses de França, Inglaterra e Itália, dependentes do petróleo da Líbia e participando da saraivada de mísseis desde sábado lançados sobre Trípoli e outras cidades daquele país, também atacado por caças franceses, ingleses e até canadenses.
Criar zonas de exclusão aérea não parece a mesma coisa do que bombardear um país até agora considerado soberano, apesar de sua execrável ditadura.
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