Pesquisador do Ibope acusado de pedir propina.
O senador tucano Papaléo Paes (AP) denunciou ao dono do Ibope, Carlos Augusto Montenegro, haver gravado uma conversa em que seu representante no Estado exigia R$ 1 milhão para fraudar resultados. O Ibope informou não ter “representante”, mas reconhece que contrata entrevistadores temporários e “empresas fornecedoras de campo” (que fazem as pesquisas), mas não terceiriza comercialização de pesquisas
Sem acesso.
O Ibope informa que as pesquisas são processadas em São Paulo e que pesquisadores e fornecedores não têm acesso aos resultados.
Achaque gravado.
O Ibope teve acesso à gravação do senador Papaléo, e garante que o “negociador”, cujo nome não foi revelado, não trabalha na empresa.
Desconfiança.
O senador Mozarildo Cavalcante (PTB-RR) desconfia do Ibope. Para ele, a fraude proposta no Amapá pode se reproduzir em todo o País.
Errou feio.
Mozarildo contou que em 2006, pelo Ibope, sua adversária sempre esteve à sua frente. Ele venceu com margem de 13 pontos percentuais.
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