quarta-feira, 15 de setembro de 2010

VERDADES ABORTADAS

VERDADES ABORTADAS A MULHER DO SERRA ...E A MATERNIDADE 'MODELO' DO MARIDO DELA - Estadão (14-09) '... anunciando a quem passasse: “Sou a mulher do Serra e vim pedir seu voto”, Mônica Serra, passou a tarde de hoje em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, acompanhada do candidato a vice na chapa encabeçada por José Serra (PSDB), Indio da Costa (DEM), a mulher de Serra partiu para o ataque à adversária do marido, a petista Dilma Rousseff. A um eleitor evangélico, que declarou voto em Dilma, a professora afirmou que a petista é a favor do aborto. “Ela é a favor de matar as criancinhas”, disse a mulher de Serra ao vendedor ambulante Edgar da Silva, de 73 anos.
UOL NOTÍCIAS (15-09) - Documentos revelam falhas em 'maternidade de referência' em SP.
"...Documentos internos assinados por médicos e gestores do Hospital (estadual) Maternidade Leonor Mendes de Barros, na zona leste de São Paulo, mostram que, apesar dos prêmios de gestão e do rótulo de unidade referência [...] sofrem com a falta de infraestrutura, superlotação e são obrigados a improvisar procedimentos para evitar a morte de pacientes – nem sempre com sucesso...".
A seguir, alguns exemplos de apelos --inúteis-- dos médicos ao governo estadual de José Serra, relatados pela reportagem da UOL:
1 - "Saliento a necessidade urgente de uma unidade de terapia intensiva nesta instituição para que os profissionais [...] possam estar trabalhando com mais segurança..."
2 - "...na chegada ao plantão não havia sequer macas para retirar paciente da sala obstétrica", diz outro registro no livro dos médicos, relatando a precariedade no atendimento ..."
3 -“É desumana a situação que a direção do hospital nos deixa diariamente nesta maternidade dita de ‘alto risco’. Não vou repetir o que dizem e escrevem neste livro nos últimos 19 anos que convivo e trabalho neste C.O. (Centro Obstétrico) sem UTI e clínico intensivista”, escreveu um médico nas páginas 50 e 51 do livro no domingo de 30 de agosto de 2009, referindo-se a uma paciente cujo atendimento foi prejudicado pela falta de materiais como cateter central e lâmina de ventilação.
4 - No total, mesmo diagnosticada com choque hemorrágico, ela ficou aguardando durante cerca de seis horas por uma vaga em uma UTI, obtida somente em região distante. “A paciente foi transferida para o Hospital Cachoeirinha, e não sei se ela está viva”, complementa o médico, pedindo providências da direção.
5 -Em 20 de junho de 2009, outra situação semelhante é relatada: “Histerectomia total puerperal de paciente por choque hemorrágico + atonia uterina + coagulopatia. Paciente transferida para a UTI do Hospital Geral de Sapopemba, evoluindo para óbito na chegada do mesmo”, diz o registro médico, assinado por um profissional do hospital...." (Carta Maior;15-09)

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