A internet é uma sociedade anárquica, a primeira que provou que o conceito pode dar certo.
Simpatizo bastante com a proposta do WikiLeaks, é difícil de aceitar inicialmente, mas quando vemos expostas realidades como o caso dos jornalistas das Reuters assassinados por soldados incompetentes ou os acordos moralmente questionáveis de diplomatas e governos, temos mais é que bater palmas.
Questões relativas a defesa e segurança nacionais eu até entendo a revolta de alguns, por esse lado concordo inclusive com o que o amigo “Só para Contrariar” fala “Não esqueçam que liberdade sem limitação é baderna”.
Nós confiamos no governo, bancamos a máquina, portanto é justo que saibamos o que acontece para fazermos as nossas escolhas. É esse o modelo de política internacional que queremos?
A atuação dos sites como o Twitter, a Amazon e etc está sendo vergonhosa, mas suponho que os mesmos estejam sofrendo pressão por parte da Interpol (e seja lá quem mais for), nesse caso não há muito o que ser feito.
Mas o mais interessante mesmo desse caso todo do WikiLeaks é que muitas dessas informações não são novidade, uma parcela já estava na internet há anos. Foi simplesmente o fato de o WikiLeaks ter concentrado tudo em um lugar só, se espalhado e conquistado credibilidade mais rápido que causou toda essa cyber-guerra.
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