Mesmo que a Dilma não queira tirá-lo do ministério, o Wikileaks diminuiu o poder do amigo dos embaixadores dos EUA. Pelo menos um pouco. Uma coisa dele me chama atenção: faz um ano que ele abertamente enrola a decisão sobre os caças da FAB. Decisão que não saiu! Faz um ano que me intriga tal situação. Cheguei a imaginar se não seria uma tentativa de desmoralizar o Lula, em função deste ter anunciado, com a naturalidade dele, a decisão que havia tomado, num discurso que proferiu na França o parceiro clara e publicamente escolhido. Seria mesquinharia do Johnbim por se sentir "atravessado"? Achei que era bobagem minha, embora a intuição tenha reclamado. Outra coisa: eu não me conformo que a TV Brasil fez uma cobertura legitimadora do golpe de estado em Honduras. E acho que isto tem a ver com ele também. O que se passou, no conteúdo das edições, foi um absurdo e só mandaram um "correspondente" mais de dez dias depois e, só porque houve muita reclamação . O jornalismo do principal diário da emissora pública é muito conservador, tanto ou pior do que JN e a edição internacional é ainda pior. Francamente papagaio dos EUA e tem aversão ao que acontece na América Latina. Descobri que o editor de jornalismo internacional da TV Brasil-Repórter Brasil chama-se Nelson Franco Jobim. Não sei se é parente do ministro, mas eu gostaria de saber. Pena que isto, nem o Wikileaks vai me contar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário