Por Carlos Chagas
Apresenta razões mais escabrosas ainda esse lamentável choque entre PMDB e PT por cargos no governo. Debaixo do lixo corre o esgoto. Sabem porque o ministério da Saúde e seus penduricalhos são os mais disputados? Por possuírem a maior verba incluída no orçamento: dezenas de bilhões, mais de oitenta.
Com todo o respeito, por que os partidos pretendem gerir tanto dinheiro assim? A suspeita é de que, aplicando fortunas através de empresas privadas, prestadoras de serviço e empreiteiras, os gestores venham a recolher comissões. Percentuais sobre os gastos sempre superfaturados. Assim Delúbio Soares e sua quadrilha amealhavam recursos para financiar o mensalão.
Foram-se os tempos do dr. Jatene. A investida agora exige a distribuição de fatias do erário através de prepostos das direções partidárias, com ênfase para o PMDB, que estrila por haver perdido o caminho da fonte. Espera-se que o PT possua outras motivações para abocanhar o sistema de saúde pública, mas garantir, ninguém garante.
Escreveu diversas vezes o médico Aloísio Campos da Paz, certamente o maior administrador brasileiro de recursos da saúde pública, criador da rede de hospitais Sarah, que a medicina pública é incompatível com o lucro. Ganhar dinheiro com a doença e o sofrimento do cidadão beira as raias do crime.
Deve-se dar ao ministro Alexandre Padilha o crédito de uma vida política escorreita e sem percalços. Por isso ele deveria estar lutando feito leão para não permitir o esquartejamento de sua pasta pelas hienas partidárias. Vamos ver se consegue.
Com todo o respeito, por que os partidos pretendem gerir tanto dinheiro assim? A suspeita é de que, aplicando fortunas através de empresas privadas, prestadoras de serviço e empreiteiras, os gestores venham a recolher comissões. Percentuais sobre os gastos sempre superfaturados. Assim Delúbio Soares e sua quadrilha amealhavam recursos para financiar o mensalão.
Foram-se os tempos do dr. Jatene. A investida agora exige a distribuição de fatias do erário através de prepostos das direções partidárias, com ênfase para o PMDB, que estrila por haver perdido o caminho da fonte. Espera-se que o PT possua outras motivações para abocanhar o sistema de saúde pública, mas garantir, ninguém garante.
Escreveu diversas vezes o médico Aloísio Campos da Paz, certamente o maior administrador brasileiro de recursos da saúde pública, criador da rede de hospitais Sarah, que a medicina pública é incompatível com o lucro. Ganhar dinheiro com a doença e o sofrimento do cidadão beira as raias do crime.
Deve-se dar ao ministro Alexandre Padilha o crédito de uma vida política escorreita e sem percalços. Por isso ele deveria estar lutando feito leão para não permitir o esquartejamento de sua pasta pelas hienas partidárias. Vamos ver se consegue.
Nenhum comentário:
Postar um comentário