Por Macelo Migliaccio, do Blog Rio Acima
Ronaldo é o assunto. Derrotado pelo tempo, ele anunciou o fim da carreira. Enquanto teve velocidade, foi um ótimo jogador, mas nada de fenômeno. Esse título foi uma invenção de marketing, para que sua idolatria plenetária gerasse bilhões de dólares. Não foi melhor que Zico, Rivelino, Maradona, Cruyff, Garrincha ou Tostão. Foi do mesmo nível num determinado intervalo de tempo, mas não melhor. Teve seu momento mágico, assim como os outros tiveram, mas jogadores são humanos e nenhum deles fica no topo por muito tempo. Hoje, mais do que ontem, jogador acaba cedo. Muita musculação, muita vitamina, muito treino, muito jogo. Ronaldo malhou tanto que perdeu a elasticidade e a velocidade cedo demais.
Hoje, o tom dos programas esportivos de rádio e TV é de velório. Tratam Ronaldo como um mito, um fenômeno, mas ontem ele era o gordo que teimava em continuar jogando para enterrar o time do Corinthians. Astros da maledicência, esses jornalistas chegam a faltar com o respeito em suas críticas recalcadas. Lembram-se com o episódio do travesti? Quase pregaram o craque na cruz. Hoje, ex-jogador, ele é um exemplo de ser humano e de pai de família para os mesmos repórteres que expõem situações privadas com a justificativa de que trata-se de uma pessoa pública.
Agora, o sucesso de Ronaldo não os incomoda mais.
Hoje, o tom dos programas esportivos de rádio e TV é de velório. Tratam Ronaldo como um mito, um fenômeno, mas ontem ele era o gordo que teimava em continuar jogando para enterrar o time do Corinthians. Astros da maledicência, esses jornalistas chegam a faltar com o respeito em suas críticas recalcadas. Lembram-se com o episódio do travesti? Quase pregaram o craque na cruz. Hoje, ex-jogador, ele é um exemplo de ser humano e de pai de família para os mesmos repórteres que expõem situações privadas com a justificativa de que trata-se de uma pessoa pública.
Agora, o sucesso de Ronaldo não os incomoda mais.
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