quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Votação do mínimo será um teste de fidelidade.
O projeto que estabelece o salário mínimo em R$ 545 mensais será usado pela presidenta Dilma Rousseff para verificar, afinal, o tamanho do apoio parlamentar ao seu governo. Ela proibiu os articuladores políticos, sob a coordenação do ministro Antonio Palocci (Casa Civil), de ceder a pressões por cargos ou para liberar emendas. “Vamos ver com quem o governo pode contar no Congresso”, disse a um senador.
Corpo-a-corpo.
O vice Michel Temer arrumou um pretexto para entrar no corpo-a-corpo pelo mínimo de R$ 545: fará palestra na CCJ da Câmara, nesta quarta.
Fatura liquidada.
O governo dispõe de “gordura” para ceder um pouco mais, na definição do valor do salário mínimo, mas não vê necessidade de “queimá-la”.
Maia: 'há uma tendência muito forte' para a aprovação do mínimo de R$ 545.
O presidente da Câmara, Marco Maia, afirmou há pouco que “há uma tendência muito forte” para a aprovação do mínimo de R$ 545, conforme a proposta do governo. A votação está marcada para a sessão que se inicia às 13h40. Ele afirmou que a proposta do DEM (R$ 560) e a do PSDB (R$ 600) serão votadas nominalmente, dando direito aos deputados de se posicionarem de forma aberta e transparente. Porém, segundo ele, é preciso ter uma visão de futuro, pois o projeto também estabelece uma política de reajustes para os próximos quatro anos. “Ao final desse período, o mínimo será de quase R$ 770, ou seja, 500 dólares. Isso representa quase R$ 70 bilhões injetados na economia só com gastos realizados pelo governo federal”, afirmou

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