RUY CASTROArtigo da jornalista Gail Scriven, no argentino "La Nación", faz um apanhado de certos episódios de 2011. Parcial, mas suficiente para nos alertar sobre a vulnerabilidade das potestades neste ano. Ninguém está a salvo. Seja um continente, país, ditador, magnata ou rei da cocada preta de repente, todos podem passar de sujeitos a objetos da história. E 2011 ainda está pela metade.
Começa pelo inconcebível, mas possível calote dos EUA, com a crise do euro, que está derrubando as economias europeias e, por seu turno, a, idem, inimaginável ascensão da América Latina como uma ilha de estabilidade, pronta a acolher os ricos náufragos que chegam agarrados a boias e quilhas.
Continua com a Noruega, tradicional paraíso da tolerância onde, nos últimos 60 anos, a pior desgraça foi um tombo de sua patinadora Sonja Henie numa pirueta na pista de gelo, ensanguentada pelos tiros de um boçal neonazista. E com a suspeita de que essa boçalidade seja apenas a ponta de um racismo crescente na Europa.
Segue com o desmascaramento de Rupert Murdoch e de seu império jornalístico, com os apertos por que têm passado o espanhol Zapatero, o francês Sarkozy, o inglês Cameron e o italiano Berlusconi, todos se enforcando na própria corda, e com a desinfecção de Tunísia e Egito, com ditadores postos para correr pelo povo, e profilaxia semelhante, embora ainda incompleta, no Iêmen, na Líbia, na Síria e na Arábia Saudita.
Conclui com a morte de Osama bin Laden, a doença de Hugo Chávez (que, enfim, o calou por algum tempo) e o rebaixamento de Dominique Strauss-Kahn a ex-nº 1 do FMI, por não ter conseguido manter o periquito na gaiola. Enfim, 2011 não está de brincadeira.
Gail escreveu de véspera, donde não viu Santos x Flamengo. Tivesse visto, saberia por que, por aqui, estamos confiantes.
Começa pelo inconcebível, mas possível calote dos EUA, com a crise do euro, que está derrubando as economias europeias e, por seu turno, a, idem, inimaginável ascensão da América Latina como uma ilha de estabilidade, pronta a acolher os ricos náufragos que chegam agarrados a boias e quilhas.
Continua com a Noruega, tradicional paraíso da tolerância onde, nos últimos 60 anos, a pior desgraça foi um tombo de sua patinadora Sonja Henie numa pirueta na pista de gelo, ensanguentada pelos tiros de um boçal neonazista. E com a suspeita de que essa boçalidade seja apenas a ponta de um racismo crescente na Europa.
Segue com o desmascaramento de Rupert Murdoch e de seu império jornalístico, com os apertos por que têm passado o espanhol Zapatero, o francês Sarkozy, o inglês Cameron e o italiano Berlusconi, todos se enforcando na própria corda, e com a desinfecção de Tunísia e Egito, com ditadores postos para correr pelo povo, e profilaxia semelhante, embora ainda incompleta, no Iêmen, na Líbia, na Síria e na Arábia Saudita.
Conclui com a morte de Osama bin Laden, a doença de Hugo Chávez (que, enfim, o calou por algum tempo) e o rebaixamento de Dominique Strauss-Kahn a ex-nº 1 do FMI, por não ter conseguido manter o periquito na gaiola. Enfim, 2011 não está de brincadeira.
Gail escreveu de véspera, donde não viu Santos x Flamengo. Tivesse visto, saberia por que, por aqui, estamos confiantes.
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