Mercado recebe bem plano de negócios da estatal, alterado sob pressão do governo; versão anterior pressupunha altas na gasolina e no diesel.
A definição do plano de negócios da Petrobras para o quinquênio 2011-2015 foi demorada: prevista para o primeiro trimestre, só teve conclusão há uma semana.
Do prolongado embate entre a diretoria da empresa e o seu Conselho de Administração -em que representantes do governo federal constituem ampla maioria- resultou um plano mais coerente com as diretrizes da política econômica e que, à primeira vista, não parece ferir os interesses dos inúmeros acionistas minoritários.
A direção da Petrobras, na versão inicial do plano, propunha um salto nos investimentos da empresa, que iriam de US$ 224 bilhões (valor aprovado para o período 2010-2014) para mais de US$ 270 bilhões até 2015. Por força da pressão do governo, essa programação de investimentos foi revista, recuando para US$ 224,7 bilhões.
O novo valor, quase igual ao estabelecido em 2010, marca uma interrupção na escalada dos investimentos desde fins da década de 1990, quando o setor de petróleo foi aberto à iniciativa privada.
O governo optou por pisar no freio já no curto prazo: a Petrobras terá de cortar os investimentos previstos para 2011 de US$ 93 bilhões para US$ 84,7 bilhões.
A aceleração das encomendas da Petrobras poderia reforçar, numa economia já aquecida, pressões inflacionárias. Ao lado disso, para ajudar a financiar o novo salto seria preciso, conforme as primeiras versões do plano, aumentar o diesel e a gasolina -com importante impacto sobre os índices de preços. Por fim, pesou na opção o fato de que, gastando menos, a Petrobras contribuiria para o superavit nas contas públicas.
É comum, e muitas vezes justificada, a preocupação com a possibilidade de que ingerências políticas numa empresa com ações em bolsa, como a Petrobras, redundem em ineficiência e prejuízos aos investidores privados com participação minoritária.
Desta feita, os representantes do governo no Conselho de Administração deram ênfase à necessidade de aumentar a eficiência da empresa para garantir o retorno dos projetos de investimento.
O mercado parece ter reagido favoravelmente. Houve uma clara recuperação dos preços das ações da Petrobras, interrompendo uma já prolongada tendência de baixa.
Do prolongado embate entre a diretoria da empresa e o seu Conselho de Administração -em que representantes do governo federal constituem ampla maioria- resultou um plano mais coerente com as diretrizes da política econômica e que, à primeira vista, não parece ferir os interesses dos inúmeros acionistas minoritários.
A direção da Petrobras, na versão inicial do plano, propunha um salto nos investimentos da empresa, que iriam de US$ 224 bilhões (valor aprovado para o período 2010-2014) para mais de US$ 270 bilhões até 2015. Por força da pressão do governo, essa programação de investimentos foi revista, recuando para US$ 224,7 bilhões.
O novo valor, quase igual ao estabelecido em 2010, marca uma interrupção na escalada dos investimentos desde fins da década de 1990, quando o setor de petróleo foi aberto à iniciativa privada.
O governo optou por pisar no freio já no curto prazo: a Petrobras terá de cortar os investimentos previstos para 2011 de US$ 93 bilhões para US$ 84,7 bilhões.
A aceleração das encomendas da Petrobras poderia reforçar, numa economia já aquecida, pressões inflacionárias. Ao lado disso, para ajudar a financiar o novo salto seria preciso, conforme as primeiras versões do plano, aumentar o diesel e a gasolina -com importante impacto sobre os índices de preços. Por fim, pesou na opção o fato de que, gastando menos, a Petrobras contribuiria para o superavit nas contas públicas.
É comum, e muitas vezes justificada, a preocupação com a possibilidade de que ingerências políticas numa empresa com ações em bolsa, como a Petrobras, redundem em ineficiência e prejuízos aos investidores privados com participação minoritária.
Desta feita, os representantes do governo no Conselho de Administração deram ênfase à necessidade de aumentar a eficiência da empresa para garantir o retorno dos projetos de investimento.
O mercado parece ter reagido favoravelmente. Houve uma clara recuperação dos preços das ações da Petrobras, interrompendo uma já prolongada tendência de baixa.
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