sábado, 28 de abril de 2012

SEU VOTO

A ditadura das armas foi substituída pela ditadura da mídia após a abertura “lenta e gradual” do general Geisel. 
E como resposta às Diretas Já; os poderosos da época bolaram o recadastramento eleitoral, que tornou cada eleitor brasileiro um número que, 10 anos depois, serviu para disponibilizar a máquina que diziam ser 100% segura, a urna eletrônica, para o eleitor votar.
O Leonel Brizola comparava a urna que usamos a argola que se bota no focinho do touro para, com uma cordinha, levá-lo para onde se quiser.
Sendo o touro o Brasil e a argola a urna eletrônica.
No balanço que Mino Carta faz, neste texto, faltou a referência a esta máquina que é defendida com unhas e dentes pelos “donos” do poder no Brasil.
No último embate entre os defensores da impressão do voto eletrônico – e os que querem que as coisas continuem como estão em matéria de sistema eleitoral – cito apenas o nome de três figuras fantásticas e impolutas que defendem o lado podre desta questão: Sen. Demóstenes Torres, ex-ministro Nelson Jobim e a dra. Sandra Cureau.
No próximo dia 8/5, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal, numa audiência pública conduzida pelo deputado Vieira da Cunha (PDT-RJ), vamos ter mais um capítulo nesta novela – a urna eletrônica brasileira, que deselege quem tem votos e elege quem não tem – vai continuar insegura do jeito que é ou vai respeitar a vontade dos eleitores?

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