Por Carlos Chagas
Houve tempo em que os livros, para ser impressos, dependiam de autorização da Igreja. E até autores não ortodoxos iam parar na fogueira. Felizmente essa prática acabou faz muito. Restam, porém, alguns hábitos estranhos. Tome-se o importante debate promovido pela CNBB, na noite de ontem, entre os quatro principais candidatos presidenciais. As regras impostas pelos prelados proibiam perguntas que abordassem escândalos e denúncias. O espírito da proibição pode ter sido louvável, para que os pretendentes ao palácio do Planalto dedicassem suas falas a planos, programas e definições de importância. Mas tanto agora quanto na Idade Média, censura é censura, mesmo entre bispos...
Nenhum comentário:
Postar um comentário