Oito jogos abrem hoje a vigésima quarta rodada do Campeonato Brasileiro em que os primeiros colocados não têm sofrido tanta pressão dos que estão no grupo intermediário. Embora Corinthians e Fluminense estejam mantendo a liderança e o segundo lugar, com a aproximação do Cruzeiro e a chegada discreta do Internacional, Botafogo, Santos e agora também do Atlético Paranaense, a disputa ainda é distante para o São Paulo, sempre bem cotado, mas que está a treze pontos do líder.
Ainda que se saiba que a definição está longe, faltando 45 pontos para serem disputados, o desenho começa a ter um formato dos que poderão comemorar o título, mesmo com os percalços que a trajetória do caminho sempre apresentam. Tão fortes quanto os inimigos dentro de campo, são as contusões e as suspensões, que privam e castigam até mesmo os mais bem preparados, capazes de contar com mais de dois times à altura da longa e complicada campanha.
Técnicos e jogadores, quase sempre nesta altura, começam a se queixar da maratona que provoca o desgaste natural, sobretudo no período, como agora, em que há jogos duas vezes por semana. São constantes as queixas de cansaço e dores musculares. São frequentes as reclamações de técnicos e jogadores com as decisões equivocadas dos árbitros e seus assistentes. Com procedência em alguns casos, mas como válvula de escape e desvio de atenção em outros.
É cedo, sim, para análise mais detalhada. O rumo do campeonato não está definido, mas quem soube manter o equilíbrio e preservar a linha de conduta extra-campo estará sempre em vantagem.
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