Por Carlos Chagas.
A imagem é conhecida: raios, trovões e tempestades concentraram todas as atenções para o alto da montanha, de onde poderia surgir a hecatombe universal. No fim, quando temerosos e apavorados habitantes da planície procuraram o resultado, encontraram um ratinho...
Com todo o respeito, assim se registra o último fim de semana de atuação da mídia semanal empenhada em demolir e implodir a candidatura de Dilma Rousseff. Imaginou-se a revelação de escândalos inomináveis, de revolução nos intestinos do poder, de falência total das estruturas governamentais.
Fora a bolinha de papel e o carretel de fita durex que atingiram a careca de José Serra, apareceu o que? A denúncia de um ex-funcionário do ministério da Justiça, posto para fora depois de flagrado em irregularidades com uma quadrilha de chineses, dando conta de que a candidata pedia dossiês a respeito de adversários do governo. Só que não se revelou mais nada. Nem nomes, nem situações, muito menos provas, sequer evidências. A montanha gerou um rato...
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