Hoje, quando compreendo, e gosto, mesmo que minimamente ainda, toda essa linguagem, posso dizer mais uma vez parabéns ao articulista. E todo o cuidado é pouco, mesmo que economia é para a maioria dos brasileiros algo de outro mundo. Talvez venha desse desconhecimento de como funciona a economia brasileira o medo, tão bem explorado pelos políticos, da inflação. Infelizmente a maioria de nós sequer sabe o que é fundo soberano ou para que serve. Reservas, capital especulativo... ninguém é informado da gravidade de tudo isso. No final do dia, o que importa é se o preço do pão, do leite não subiu. Não há o que criticar nessa atitude, claro, mas para mudanças significativas acontecem é preciso ir além. Textos como esse, tão bem escrito, ajudam, entretanto são tão dificeis de achar na imprensa brasileira, ficando restrito a poucos.
Infelizmente.
Temos que exercer a mais absoluta fiscalização sobre estes finos e elegantérrimos economistas do Iate Clube e do Harmonia que, de vez em quando aparecem com estas idéias de jerico. Se deixar, se facilitar, eles botam tudo a perder, sabotam tudo o que puderem e dão seguimento à sua longa trajetória de traição e de alienação de nossas riquezas, como já fizeram em inúmeras ocasiões, desde que um certo sr. Pedro Álvares por aqui aportou. Não tenham ilusões - o Fundo Soberano é mesmo nossa ÚLTIMA oportunidade histórica de termos uma Educação, uma Saúde, uma Segurança, um Sistema Presidiário cobrindo toda esta imensidão de território e atendendo a quase duas centenas de milhões de brasileiros, independente da renda pessoal de cada um. É um absoluto cúmulo e insulto à inteligência do povo brasileiro que estes recursos sejam postos para assegurar a defesa e a estabilidade da moeda do dr. Obama (coitadinha, tão fraquinha...) Tudo bem, estou mais que sabendo do problema das exportações, assunto tão caro à nossa querida e alienada Paulicéia, mas exportação em qualquer país sério e bem dotado de recursos naturais é absolutamente RESIDUAL e assim deveria ser sempre considerado por nossas autoridades.
Deveria fazer parte de nossa cultura econômica, em definitivo.
Bem como Balança Comercial é para ser apenas equilibrada, não há nenhuma imposição divina que ela deva ser fartamente superavitária. Isso é papo para Anderson Clayton, Nestlé, Perdigão, agrobusiness, "jornalistas" das Quatro Famiglias etc . .
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