Depois de terminar a Taça Guanabara com dois 1 a 1, com Macaé e Flamengo, que o tirou da decisão nos pênaltis, o Botafogo teve ontem um começo bem animador na Taça Rio, apesar do susto que levou no primeiro tempo, depois de fazer 2 a 0 e ceder o empate ao Volta Redonda, em tarde de Engenhão praticamente vazio.
Herrera fez 1 a 0 logo aos 4 minutos, convertendo pênalti que Fabinho cometeu em Lucas, que aos 19 cruzou bem para Caio concluir de cabeça e ampliar para 2 a 0. A reação do Volta Redonda veio três minutos depois quando Glauber, de cabeça, marcou o primeiro gol e o empate foi conseguido com Ávalos, a quatro minutos do final do primeiro tempo.
O Botafogo voltou determinado para o segundo tempo e logo no primeiro minuto Rodrigo Mancha fez 3 a 2. O time se soltou mais com Alex no lugar de Cajá e de Fabrício no lugar de Caio, enquanto a volta do uruguaio Arévalo, que substituiu Everton, deu mais consistência à proteção dos zagueiros. O quarto gol foi de Alex, aos 11 minutos, o primeiro dele como profissional.
Pela segunda vez, o Botafogo fez quatro gols neste campeonato – a primeira foi nos 4 a 1 sobre o Madureira na terceira rodada da Taça Guanabara -, embora antes tenha feito 5 a 0 na Cabofriense na segunda rodada. Foi também o primeiro jogo em que o Volta Redonda sofreu mais de três gols no atual campeonato.
Botafogo 4 x 2 Volta Redonda. Renda: R$67.700,00. Pagantes: 2.520. Presentes: 3.219. Árbitro: Felipe Gomes da Silva, boa atuação. Agiu certo nas expulsões dos jogadores do Volta Redonda: Léo Gonçalves, aos 34 do primeiro tempo, quando atingiu Herrera com uma cotovelada, e Glauber, aos 40 do segundo tempo, que já tinha cartão amarelo, por uma falta no zagueiro Antonio Carlos.
Botafogo - Jeferson, Lucas, Antonio Carlos, Marcio Rosario e Marcio Azevedo; Rodrigo Mancha, Bruno, Everton (Arévalo) e Renato Cajá (Alex); Caio (Fabrício) e Herrera. Joel Santana resumiu: “A vitória foi boa e importante, mas agora temos que pensar em outro jogo complicado, com o Nova Iguaçu. E antes da pedreira com o Vasco, ainda vamos ter que encarar o Americano. Não é fácil”.
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