Por Carlos Chagas
Sustenta-se que a energia vem do chão, coisa que em política nos conduz à evidência de que uma nação se realiza e se afirma com a participação de seu povo. Como também se demonstra que o sol nos dá luz e calor, ou seja, energia, vale aceitar que as nações, para constituírem-se, necessitam da mesma forma ser irrigadas por efeitos externos. Vale acrescentar as características de nação: um povo com passado comum, vontade de continuar unido no futuro, cultura e costumes acumulados através do tempo, geralmente habitando um mesmo território e praticando uma só língua. Quando se organiza politicamente, essa nação forma um estado. Há exceções, que só fazem confirmar a regra, pois estados existem compostos por diversas nações, assim como nações divididas em dois ou mais estados.
Feito o preâmbulo, passa-se ao principal: estarão a nação e o estado brasileiros constituídos? O Brasil avançou muito, às vezes rápida, às vezes lentamente, mas a resposta é que, para completar-se, estado e nação ainda tem vasto caminho a percorrer.
O governo não é o único, mas significa o instrumento mais eficaz para promover o aprimoramento desses conceitos, formado não apenas pelo Executivo, mas com igual participação do Legislativo e do Judiciário, nos patamares federal, estadual e municipal, conforme o regime democrático que buscamos sedimentar e não obstante alguns retrocessos.
Aqui começam as dúvidas relativas a estar a nação constituída e ser o estado eficiente. Começa com a pobreza que assola boa parte da população, ainda hoje deixada ao léu apesar das promessas e de certas realizações, impossíveis de consolidar-se por conta da concentração da riqueza nas camadas ditas superiores. Depois vem a ocupação do território, com regiões inabitadas, como a Amazônia e o Pantanal, assim como a propriedade rural concentrada nas mãos de poucos em detrimento de muitos. Acrescente-se a deficiência da infra-estrutura, com ênfase para os transportes, e a fraqueza das políticas públicas, da educação à saúde e à segurança. A energia que vem do chão ou do sol pode abastecer corações e mentes, mas entre nós deixa a desejar quando se trata de atender as necessidades materiais da população.
A representação política também fica devendo, eivada de vícios variados, da corrupção à demagogia e ao despreparo dos representantes. A farsa dos partidos políticos sem ideologia acopla-se ao vazio de eleições distorcidas. Junte-se a inércia do Legislativo em produzir leis imprescindíveis ao bom funcionamento da sociedade e a inação e lentidão do Judiciário.
O resultado é que somos uma nação e formamos um estado, por certo, mas ainda incompletos e fragilizados. Mais ainda, correndo o risco de fragmentações. Falta aos componentes o amálgama imprescindível capaz de, um dia, definir a unidade.
Feito o preâmbulo, passa-se ao principal: estarão a nação e o estado brasileiros constituídos? O Brasil avançou muito, às vezes rápida, às vezes lentamente, mas a resposta é que, para completar-se, estado e nação ainda tem vasto caminho a percorrer.
O governo não é o único, mas significa o instrumento mais eficaz para promover o aprimoramento desses conceitos, formado não apenas pelo Executivo, mas com igual participação do Legislativo e do Judiciário, nos patamares federal, estadual e municipal, conforme o regime democrático que buscamos sedimentar e não obstante alguns retrocessos.
Aqui começam as dúvidas relativas a estar a nação constituída e ser o estado eficiente. Começa com a pobreza que assola boa parte da população, ainda hoje deixada ao léu apesar das promessas e de certas realizações, impossíveis de consolidar-se por conta da concentração da riqueza nas camadas ditas superiores. Depois vem a ocupação do território, com regiões inabitadas, como a Amazônia e o Pantanal, assim como a propriedade rural concentrada nas mãos de poucos em detrimento de muitos. Acrescente-se a deficiência da infra-estrutura, com ênfase para os transportes, e a fraqueza das políticas públicas, da educação à saúde e à segurança. A energia que vem do chão ou do sol pode abastecer corações e mentes, mas entre nós deixa a desejar quando se trata de atender as necessidades materiais da população.
A representação política também fica devendo, eivada de vícios variados, da corrupção à demagogia e ao despreparo dos representantes. A farsa dos partidos políticos sem ideologia acopla-se ao vazio de eleições distorcidas. Junte-se a inércia do Legislativo em produzir leis imprescindíveis ao bom funcionamento da sociedade e a inação e lentidão do Judiciário.
O resultado é que somos uma nação e formamos um estado, por certo, mas ainda incompletos e fragilizados. Mais ainda, correndo o risco de fragmentações. Falta aos componentes o amálgama imprescindível capaz de, um dia, definir a unidade.
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