Poucas paróquias iniciaram o contra-ataque nas missas de domingo. A maioria ainda espera instruções da CNBB e da alta hierarquia da Igreja Católica. Fala-se da reação diante da decisão do Supremo Tribunal Federal, semana passada, de diminuir a discriminação dos homossexuais, reconhecendo direitos para as uniões estáveis entre cidadãos do mesmo sexo. E mais, da possibilidade de o Congresso ampliar direitos da categoria, descriminalizando a homofobia. Fora algumas exceções, insurge-se o clero contra a aceitação dessa tendência universal, combatida rigidamente pelo Vaticano. Só que fica difícil sustentar mais uma forma de intolerância, depois do desgaste causado pela rejeição dos filhos ditos naturais, da pílula, das camisinhas, do divórcio, da ordenação de mulheres e da quebra do celibato. Párocos e curas aguardam uma palavra de ordem, pois o silêncio pode muito bem transformar-se na pior das soluções.
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