Por Alessandra Ferreira.
Chegaram Neymar, Elano e Ganso e está completa a seleção aqui em Campana, município a 61 km de Buenos Aires. A seleção começa a ganhar sua cara hoje à tarde, porque Mano Menezes não é de perder tempo. Gosta do chamado treino coletivo, onde simula as situações de jogo.
E começam as teses sobre como deve jogar a seleção: com três volantes ou com dois? Ou apenas um, colocando no meio-campo jogadores habilidosos, que jogam voltados para o gol? Dá para imaginar um meio-campo com Lucas Leiva, Lucas (SP), Ganso e Robinho, tendo Neymar e Pato no ataque?
Os mais pragmáticos, defensores do futebol de resultados, dirão que é preciso abdicar de alguns deles e usar jogadores com poder de marcação. Jogaria com Lucas Leiva, Ramires, Elano e apenas um armador de ofício, Ganso. Na frente unanimidade por Neymar e Pato. Robinho na reserva, assim como Lucas, opções para segundo tempo.
Mano já deve ter suas convicções e pode até jogar de acordo com o adversário: mais ofensivo contra a Venezuela, mais cauteloso contra o Paraguai.
A Copa América é uma prova de fogo para Mano Menezes. A seleção pode até não ser campeã, mas precisa mostrar futebol de qualidade e chegar à fase final. Senão as pressões se tornarão insuportáveis.
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