quarta-feira, 22 de junho de 2011

Sempre que dois jogadores aparecem com “status” de craques em um mesmo time, logo surgem comparações.
É impossível conter as apostas e eventuais projeções para cada um deles.
Paulo Henrique Ganso e Neymar ganharam fama simultaneamente.
Hoje são tão “pops” quanto o último “hype do rock and roll”, assim como Silas e Muller, no São Paulo de Cilinho e como Giovani e Romário, em um Vasco que era encantador nos anos 1980.
A dupla do Santos surgiu como protagonista de um time avassalador, justo do Peixe, talvez o clube que até hoje tenha nos brindado com os combos mais irresistíveis da história
Dizer quem será melhor é impossível? Quais rumos suas carreiras terão também? Quem será mais bem sucedido no exterior? Quem brilhará mais com a camisa da seleção?
São perguntas que não escapam hoje a uma resposta hipotética.
Muita gente apostou errado em Gilmar Popóca e quem cunhou seu nome na galeria dos imortais foi seu parceiro rubro-negro Bebeto, que venceu o tetra em 1994.
Ganso é mais cerebral, o ”dono” do time, o homem que pensa, um camisa 10 como há muito tempo nosso futebol não produzia.
Já Neymar é rápido, um atacante letal, que surpreende qualquer defesa com suas sacadas impagáveis e seu senso único de improviso.
Alguns tendem a achar que o armador é sempre mais maduro, lúcido e por isso tem mais chances de se firmar como craque.
Já outros acreditam que muitos gols e jogadas geniais conferem ao atacante um poder midiático maior, o tornado, o ”The Next Big Thing” (como dizem na Inglaterra) do futebol mundial.
Nos outros três casos citados, os armadores, teoricamente mais intelectuais com a bola nos pés, não tiveram a mesma sequência vitoriosa que seus parceiros atacantes.
Muller foi mais feliz que Silas, e se tornou até um jogador de assistências mais tarde.
Bebeto maior que Gilmar, Romário não superou apenas Giovani, mas sim quase todos os outros craques de seu tempo.
Ganso é estiloso, nos faz chorar de emoção e nos traz um sabor setentista mágico em seus finos toques.
Já Neymar é urgente, moderno, e, com isso tudo, os dois só aumentam esta ótima dúvida, boa discussão para você também, pois a sorte é do Brasil por ter estes dois craques…

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