quinta-feira, 7 de julho de 2011

SALAZAR, O RETORNO?

Em Portugal, o governo direitista da coalizão PSD/CDS-PP, elogiado pela ortodoxia por implantar um programa de arrocho que vai além do que exigiram os credores e o FMI, regalou os mercados oferecendo-lhes três mimos extras: a privatização da RTP1, a tevê pública portuguesa; a extinção da pasta do Trabalho e o rebaixamento da Cultura. As duas áreas desaparecem enquanto ministérios para ficarem subordinadas a outras esferas de governo. Arrocho fiscal, ostracismo do trabalho e esfarelamento da cultura; não poderia haver maior simbolismo da regressividade em marcha na UE. Epicentro da crise financeira mundial, o continente aderna sob o comando indiferenciado da obtusidade conservadora e da desintegração socialdemocrata. (Carta Maior; 5º feira, 07/07/ 2011)

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