Por Carlos Chagas.
É bom prestar atenção nas sucessivas manchetes de um jornal editado em Paris, assim que chegou a notícia da fuga de Napoleão da Ilha de Elba:
“O Monstro Corso escapou!”
“O Usurpador está na Baía de São João!”
“O Canibal marcha sobre Grasse!”
“O general Bonaparte ocupa Lyon!”
“Napoleão I aproxima-se de Fontainebleu!”
“Sua Alteza Imperial chega Amanhã à sua Amada Paris!”
Nesses termos tem sido a reação do PMDB às providências tomadas pelo governo para coibir a corrupção nos miniustérios da Agricultura e do Turismo. A exoneração de um secretário-excecutivo e de outros altos funcionários, mais a prisão de outro, junto com mais de trinta servidores, mereceram explosões de indignação dos líderes do maior partido nacional. Terça-feira, falavam em inabilidade da presidente Dilma e em desmonte da máquina pública. Coisa atabalhoada. Governo descontrolado. Perseguição ao PMDB. Necessidade de revide nas votações no Congresso.
Ontem, os adjetivos minguaram, substituídos por afirmações lógicas de que tudo precisa ser apurado e que quem tiver culpa deve pagar. Foi o que se viu na reunição da ptresidente Dilma com os presidentes dos partidos da basde oficial. Hoje, sem dúvida, virão declarações de que o PMDB, o PT e oenduricalhos não podem ser confundido com erros de seus integrantes. Amanhã, estarão aplaudindo a presidente da República por seus cuidados e sua inflexibilidade na defesa do patrimônio público.
MAIS ATORES NO PALCO.
Nesse festival de lambanças verificadas em alguns ministérios, vinham e continuam faltando medidas capazes de identificar e, sendo o caso, punir as empreiteiras especializadas em distribuir propinas e comissões para funcionários corruptos, no ministério da Agricultura. Agora, por conta das irregularidades no Turismo, mais um ator entra no palco: as ONGs, usadas para receber dinheiro oficial e transformá-lo em dinheiro sujo para irrigar as contas bancárias de uns tantos malandros.
Seria hora de acabar com a farra dessas entidades que, dizendo-se não governamentais, cada vez mais se locupletam de recursos do governo, para não falar na publicidade que recebem de empresas estatais. Existem ONGs necessárias, que prestam bons serviços ao país. Mas aumenta em ritmo geométrico o número das fajutas, em grande parte constituídas por servidores públicos indicados pelos partidos da base parlamentar do palácio do Planalto. Prestam serviços inexistentes e faturam vastas parcelas dos recursos provenientes dos impostos pagos pelo cidadão comum. Que tal levar a faxina às ONGs?
MELHOR SAIR LOGO.
Todo mundo conhece o episódio do motorista de taxi que encontrou um pacote no banco de trás de seu carro, depois que o passageiro desceu. Abriu e verificou tratar-se de um milhão de reais, quantia capaz de garantir-lhe uma vida tranquila. Em vez de guardar o dinheiro, foi à delegacia para devolver. Era dinheiro roubado. A imprensa saudou o honesto cidadão, publicando sua fotografia e entrevistando sua família e os vizinhos.
Passaram-se os anos e quando o motorista tentou trocar de carro, candidatando-se a um empréstimo, vcio a negativa. Quis saber porque e ouviu a resposta: “você não é aquele cara envolvido no roubo de um milhão de reais?”
Todo mundo é inocente até que se lhe prove a culpa. Não dá para concluir que os ministros da Agricultura e do Turismo tenham participado das maracutaias praticadas à sua volta. Agora, não apenas daqui a alguns anos, porque hoje mesmo, para a opinião pública, estão os ministros envolvidos com as tramóias e vigarices de seus auxiliares, pelo simples fato de serem ministros. Melhor fariam se pedissem para sair.
AMORIM TERÁ CORAGEM?
Corre em Brasília que uma das promessas feitas pelo novo ministro da Defesa, Celso Amorim, foi de cuidar do problema do nióbio. Problema? Melhor seria dizer escândalo, porque o Brasil detém 90% das reservas desse precioso mineral, na maior parte localizado nas reservas indígenas dos Ianomani e da Raposa-Serra do Sol. O nióbio é exportado, ou explorado, por empresas dominadas pelo capital internacional, mas sai daqui a preço de banana podre. Disciplinar a produção e valorizar o preço é reivindicação histórica das forças armadas, mas até hoje nenhum governo ousou tanto. Quem sabe agora, em se tratando de questão ligada à nossa soberania?
“O Monstro Corso escapou!”
“O Usurpador está na Baía de São João!”
“O Canibal marcha sobre Grasse!”
“O general Bonaparte ocupa Lyon!”
“Napoleão I aproxima-se de Fontainebleu!”
“Sua Alteza Imperial chega Amanhã à sua Amada Paris!”
Nesses termos tem sido a reação do PMDB às providências tomadas pelo governo para coibir a corrupção nos miniustérios da Agricultura e do Turismo. A exoneração de um secretário-excecutivo e de outros altos funcionários, mais a prisão de outro, junto com mais de trinta servidores, mereceram explosões de indignação dos líderes do maior partido nacional. Terça-feira, falavam em inabilidade da presidente Dilma e em desmonte da máquina pública. Coisa atabalhoada. Governo descontrolado. Perseguição ao PMDB. Necessidade de revide nas votações no Congresso.
Ontem, os adjetivos minguaram, substituídos por afirmações lógicas de que tudo precisa ser apurado e que quem tiver culpa deve pagar. Foi o que se viu na reunição da ptresidente Dilma com os presidentes dos partidos da basde oficial. Hoje, sem dúvida, virão declarações de que o PMDB, o PT e oenduricalhos não podem ser confundido com erros de seus integrantes. Amanhã, estarão aplaudindo a presidente da República por seus cuidados e sua inflexibilidade na defesa do patrimônio público.
MAIS ATORES NO PALCO.
Nesse festival de lambanças verificadas em alguns ministérios, vinham e continuam faltando medidas capazes de identificar e, sendo o caso, punir as empreiteiras especializadas em distribuir propinas e comissões para funcionários corruptos, no ministério da Agricultura. Agora, por conta das irregularidades no Turismo, mais um ator entra no palco: as ONGs, usadas para receber dinheiro oficial e transformá-lo em dinheiro sujo para irrigar as contas bancárias de uns tantos malandros.
Seria hora de acabar com a farra dessas entidades que, dizendo-se não governamentais, cada vez mais se locupletam de recursos do governo, para não falar na publicidade que recebem de empresas estatais. Existem ONGs necessárias, que prestam bons serviços ao país. Mas aumenta em ritmo geométrico o número das fajutas, em grande parte constituídas por servidores públicos indicados pelos partidos da base parlamentar do palácio do Planalto. Prestam serviços inexistentes e faturam vastas parcelas dos recursos provenientes dos impostos pagos pelo cidadão comum. Que tal levar a faxina às ONGs?
MELHOR SAIR LOGO.
Todo mundo conhece o episódio do motorista de taxi que encontrou um pacote no banco de trás de seu carro, depois que o passageiro desceu. Abriu e verificou tratar-se de um milhão de reais, quantia capaz de garantir-lhe uma vida tranquila. Em vez de guardar o dinheiro, foi à delegacia para devolver. Era dinheiro roubado. A imprensa saudou o honesto cidadão, publicando sua fotografia e entrevistando sua família e os vizinhos.
Passaram-se os anos e quando o motorista tentou trocar de carro, candidatando-se a um empréstimo, vcio a negativa. Quis saber porque e ouviu a resposta: “você não é aquele cara envolvido no roubo de um milhão de reais?”
Todo mundo é inocente até que se lhe prove a culpa. Não dá para concluir que os ministros da Agricultura e do Turismo tenham participado das maracutaias praticadas à sua volta. Agora, não apenas daqui a alguns anos, porque hoje mesmo, para a opinião pública, estão os ministros envolvidos com as tramóias e vigarices de seus auxiliares, pelo simples fato de serem ministros. Melhor fariam se pedissem para sair.
AMORIM TERÁ CORAGEM?
Corre em Brasília que uma das promessas feitas pelo novo ministro da Defesa, Celso Amorim, foi de cuidar do problema do nióbio. Problema? Melhor seria dizer escândalo, porque o Brasil detém 90% das reservas desse precioso mineral, na maior parte localizado nas reservas indígenas dos Ianomani e da Raposa-Serra do Sol. O nióbio é exportado, ou explorado, por empresas dominadas pelo capital internacional, mas sai daqui a preço de banana podre. Disciplinar a produção e valorizar o preço é reivindicação histórica das forças armadas, mas até hoje nenhum governo ousou tanto. Quem sabe agora, em se tratando de questão ligada à nossa soberania?
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