Informamos ontem que mais frigideiras estavam no fogo, depois da fritura verificada em três e de outra dessas panelas encontrar-se quase no ponto. Pois não é que ontem mesmo apareceu fumaça na quarta? O score, agora, está PMDB, 3, PR, 1, e PT, 1, Quer dizer, já exonerados, 3 ministros, e por exonerar, 2.
Depois de Antônio Palocci, da Casa Civil, Alfredo Nascimento, dos Transportes, e Nelson Jobim, da Defesa, demitidos, fervem na frigideira Wagner Rossi, da Agricultura, e agora Pedro Novais, do Turismo. Por coincidência, um teve o seu secretário-executivo abruptamente demitido, e outro, preso pela Polícia Federal. Ambos do PMDB.
Eis mais uma prova da mentira que certa imprensa vinha espalhando a respeito de estarem blindados os ministros e as estrututras do maior partido nacional, liderado pelo vice-presidente Michel Temer. Acresce que no caso do ministério do Turismo, vinte altos funcionários tiveram suas prisões provisórias ou preventivas decretadas.
Alguém ainda ousará sustentar que a presidente Dilma Rousseff celebrou acordo com o PMDB para deixar o partido de fora da faxina anunciada e executada?
Faltavam detalhes, ontem, das causas das prisões, mas se um secretário-executivo vai para trás das grades, não será pelo desaparecimento de lápis ou pelo uso do carro oficial para madame fazer compras no supermercado. Será coisa grossa, sucedendo-se para o ministro do Turismo a mesma indagação que atinge o da Agricultura: Suas Excelências ignoravam as atividades de seus mais próximos auxiliares? Possível, é, mas provável, de jeito nenhum.
A faxina prossegue, enquanto crescem a confiança na presidente Dilma Rousseff e o pânico na base oficial. No mínimo, não cuidaram direito das indicações feitas quando da composição do ministério. No máximo, só Deus sabe...
CONTINUAM PRESTIGIADOS.
No “brasileirão”, 13 técnicos já foram dispensados por conta da má performance de suas equipes. Injustiça em alguns casos, necessidade em outros, mas significativos números a confirmar que sempre haverá um responsável por fracassos e derrotas. O singular é que até quinze minutos antes de serem mandados embora os técnicos sempre estão “prestigiados” pela diretoria dos clubes.
No ministério, pela primeira vez em muitos anos, acontece o mesmo. Ministros foram e continuarão sendo exonerados diante de denúncias, evidências e até provas de mau comportamento.
No futebol, são as torcidas organizadas que iniciam e impulsionam o processo de mudança dos técnicos. Na administração pública, esse papel é desempenhado pelos meios de comunicação, diante dos ministros. Até tudo se completar, porém, cabe à presidente da República manifestar plena confiança nos ministros que dispensará no momento previsível.
MOSQUITOS GOVERNISTAS.
Evidência maior de que o ex-ministro Nelson Jobim anda mesmo às voltas com sintomas de dengue está no fato de que no último domingo, contrariando anos de rotina, ele deixou de almoçar com a família num dos restaurantes da moda, em Brasília. Mulher e filhos foram, mas ele ficou em casa, submetido a exames de sangue e outras cautelas necessárias à doença.
Agora, se estava decidido a não comparecer às cerimônias de posse e de transmissão de cargo ao seu sucessor, é outra história. A dengue serviu de argumento, mas certamente existiam outros para explicar sua ausência.
Jobim anda na baixa, em especial pela falta de solidariedade de seu partido, o PMDB, durante as escaramuças que manteve com a presidente Dilma. Não pode queixar-se de ter sido picado pelo mosquitinho infernal quando recebeu ordem da chefe do governo para deixar Tabatinga, na Amazônia, o mais breve possível, para ser demitido na capital federal. Terá sido mera coincidência. Mas não deixa de ser singular que tendo ido tantas vezes à região, só agora os insetos tenham avançado nele. Seriam governistas, esses bichinhos?
OS MALES DO CAPITAL-MOTEL.
Muita gente se pergunta porque a Bovespa cai mais do que qualquer outra bolsa de valores do planeta, inclusive as dos Estados Unidos e da Grécia, situações díspares e antagônicas nessa selva de vigarices onde se ganha sem trabalhar.
A resposta é simples: deve-se às facilidades e regalias dadas desde o governo Fernando Henrique ao capital-motel, aquele que chega de tarde, passa a noite e vai embora de manhça depois de haver estuprado um pouquinho mais nossa economia. Claro que também se deve a essa deletéria política de juros, praticada para atrair recursos ao preço até mesmo de nossa soberania. O resultado aí está: o capital-motel foge daqui em velocidade ímpar para comprar títulos da dívida americana, por ironia ainda os mais garantidos, mesmo depois da proximidade da bancarrota nos Estados Unidos.
Aqui, o capital-motel não tem obrigações, não paga imposto de renda e nem é forçado a permanecer sequer alguns meses na Bovespa. Entra e sai quando quer. Resultado: tanto a iniciativa privada quanto a estatal vão para o precipício. A Vale e a Petrobrás perderam 42,6 bilhões de reais em 24 horas.
Depois de Antônio Palocci, da Casa Civil, Alfredo Nascimento, dos Transportes, e Nelson Jobim, da Defesa, demitidos, fervem na frigideira Wagner Rossi, da Agricultura, e agora Pedro Novais, do Turismo. Por coincidência, um teve o seu secretário-executivo abruptamente demitido, e outro, preso pela Polícia Federal. Ambos do PMDB.
Eis mais uma prova da mentira que certa imprensa vinha espalhando a respeito de estarem blindados os ministros e as estrututras do maior partido nacional, liderado pelo vice-presidente Michel Temer. Acresce que no caso do ministério do Turismo, vinte altos funcionários tiveram suas prisões provisórias ou preventivas decretadas.
Alguém ainda ousará sustentar que a presidente Dilma Rousseff celebrou acordo com o PMDB para deixar o partido de fora da faxina anunciada e executada?
Faltavam detalhes, ontem, das causas das prisões, mas se um secretário-executivo vai para trás das grades, não será pelo desaparecimento de lápis ou pelo uso do carro oficial para madame fazer compras no supermercado. Será coisa grossa, sucedendo-se para o ministro do Turismo a mesma indagação que atinge o da Agricultura: Suas Excelências ignoravam as atividades de seus mais próximos auxiliares? Possível, é, mas provável, de jeito nenhum.
A faxina prossegue, enquanto crescem a confiança na presidente Dilma Rousseff e o pânico na base oficial. No mínimo, não cuidaram direito das indicações feitas quando da composição do ministério. No máximo, só Deus sabe...
CONTINUAM PRESTIGIADOS.
No “brasileirão”, 13 técnicos já foram dispensados por conta da má performance de suas equipes. Injustiça em alguns casos, necessidade em outros, mas significativos números a confirmar que sempre haverá um responsável por fracassos e derrotas. O singular é que até quinze minutos antes de serem mandados embora os técnicos sempre estão “prestigiados” pela diretoria dos clubes.
No ministério, pela primeira vez em muitos anos, acontece o mesmo. Ministros foram e continuarão sendo exonerados diante de denúncias, evidências e até provas de mau comportamento.
No futebol, são as torcidas organizadas que iniciam e impulsionam o processo de mudança dos técnicos. Na administração pública, esse papel é desempenhado pelos meios de comunicação, diante dos ministros. Até tudo se completar, porém, cabe à presidente da República manifestar plena confiança nos ministros que dispensará no momento previsível.
MOSQUITOS GOVERNISTAS.
Evidência maior de que o ex-ministro Nelson Jobim anda mesmo às voltas com sintomas de dengue está no fato de que no último domingo, contrariando anos de rotina, ele deixou de almoçar com a família num dos restaurantes da moda, em Brasília. Mulher e filhos foram, mas ele ficou em casa, submetido a exames de sangue e outras cautelas necessárias à doença.
Agora, se estava decidido a não comparecer às cerimônias de posse e de transmissão de cargo ao seu sucessor, é outra história. A dengue serviu de argumento, mas certamente existiam outros para explicar sua ausência.
Jobim anda na baixa, em especial pela falta de solidariedade de seu partido, o PMDB, durante as escaramuças que manteve com a presidente Dilma. Não pode queixar-se de ter sido picado pelo mosquitinho infernal quando recebeu ordem da chefe do governo para deixar Tabatinga, na Amazônia, o mais breve possível, para ser demitido na capital federal. Terá sido mera coincidência. Mas não deixa de ser singular que tendo ido tantas vezes à região, só agora os insetos tenham avançado nele. Seriam governistas, esses bichinhos?
OS MALES DO CAPITAL-MOTEL.
Muita gente se pergunta porque a Bovespa cai mais do que qualquer outra bolsa de valores do planeta, inclusive as dos Estados Unidos e da Grécia, situações díspares e antagônicas nessa selva de vigarices onde se ganha sem trabalhar.
A resposta é simples: deve-se às facilidades e regalias dadas desde o governo Fernando Henrique ao capital-motel, aquele que chega de tarde, passa a noite e vai embora de manhça depois de haver estuprado um pouquinho mais nossa economia. Claro que também se deve a essa deletéria política de juros, praticada para atrair recursos ao preço até mesmo de nossa soberania. O resultado aí está: o capital-motel foge daqui em velocidade ímpar para comprar títulos da dívida americana, por ironia ainda os mais garantidos, mesmo depois da proximidade da bancarrota nos Estados Unidos.
Aqui, o capital-motel não tem obrigações, não paga imposto de renda e nem é forçado a permanecer sequer alguns meses na Bovespa. Entra e sai quando quer. Resultado: tanto a iniciativa privada quanto a estatal vão para o precipício. A Vale e a Petrobrás perderam 42,6 bilhões de reais em 24 horas.
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