Quem não quiser perder os jogos da Copa do Mundo vai poder carregar a televisão no celular. A Vivo apresentou semana passada o N290, da chinesa ZTE, com recepção para TV digital e preço bem acessível: a partir de R$ 199. A tela de 256 mil cores (VGA) deixa as imagens nítidas e a recepção é bastante satisfatória.
No modo TV, a caneta stylus funciona como antena e precisa ser acoplada ao celular para captar o sinal. A vantagem em relação aos genéricos “MPx” vendidos nos camelôs é que ele captura o sinal do SBTVD, enquanto os outros pegam sinal analógico.
O N290 usa um sistema operacional da ZTE, em uma versão que não permite personalizações ou instalação de widgets (pequenos programas). A tela de 3.2 polegadas sensível ao toque e os botões na parte frontal facilitam o uso, seja com os dedos ou com a caneta .
A câmera de 2 megapixels faz fotos e vídeos em baixa resolução e que pode ser acionada por um botão na lateral. Há opções para pequenos ajustes. O resultado é limitado, suficiente para trocar fotos por e-mail ou publicá-las na Web.
O forte do ZTE N290 é entretenimento. O aparelho tem rádio e toca arquivos de música em MP3 e mais sete formatos. São apenas 20 MB de memória, que podem ser expandidos em até 8GB por cartão microSD. A conexão com o computador e acessórios é por cabo USB ou Bluetooth.
De olho no público dos genéricos, a Vivo oferece o ZTE N290 por de R$ 399 no plano pré-pago e por R$ 199 no Vivo 200. Em qualquer modalidade, o aparelho tem o melhor custo benefício do mercado, já que modelo mais próximo, o Samsung Star TV Lite, custa a partir de R$ 599. O kit inclui cabo USB e fones de ouvido estéreo.
TV analógica ou digital ?
A transmissão digital do sinal de TV transforma áudio e vídeo em código binário, a mesma linguagem usada por computadores, o que melhora a qualidade do vídeo e áudio, acabando com interferências como fantasmas e chuviscos. No Brasil, o acesso à TV digital aberta (SBTVD) é gratuito, mesmo quando usado no celular. Em geral, os genéricos “MPx” captam TV pelo sinal analógico, ou seja, sem qualidade digital.
POR RENATO COZTA
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