segunda-feira, 17 de maio de 2010

NEGÓCIOS DA BOLA.

Negócios da bola.
A Fifa reclamou que havia patrocinador da CBF sorteando bilhetes para a Copa da África. Diz que este tipo de ação é só para os parceiros da entidade planetária.
A CBF deu o troco. Reclamou que patrocinadores da Fifa, como Visa e Hyundai, estavam tirando uma casquinha da seleção brasileira.
O futebol e o patriotismo de direita e de esquerda.
O Brasil é o país do futebol. Isto é motivo de justo orgulho nacional, desde que não seja uma coisa ufanista, como encara Dunga. Mas, veja que ironia, quando chegou aqui, da Inglaterra, por volta de 1894, o futebol foi, ao contrário de hoje, satanizado pelos nacionalistas.
Graciliano Ramos, gênio das letras e militante comunista, escreveu em 1921 — como lembra Leandro Narloch em “Guia politicamente incorreto da História do Brasil” — que o futebol não ia vingar por estas “paragens do cangaço” por ter vindo do estrangeiro. “É roupa de empréstimo, que não nos serve”, disse Graciliano.
Eram tempos em que goleiro era goalkeeper, volante era center-half e centroavante, center-forward.
Ponto final.
A Copa do Mundo é uma maquina de dinheiro. A CBF, que faturou R$ 164,9 milhões em patrocínios ano passado, tem na sala de espera mais três empresas ansiosas para pôr sua marca na seleção de Dunga — além dos dez patrocinadores atuais, incluindo a Nestlé, que ingressa no time.

Nenhum comentário: