Joyce Carvalho, Portal Terra
CURITIBA - O padre Silvio Andrei, preso na madrugada de domingo, em Ibiporã (norte do Paraná), após ser flagrado dirigindo embriagado e seminu, foi solto na tarde desta segunda-feira, por receber um habeas corpus. O sacerdote passou a noite no Centro de Detenção e Ressocialização (CDR) de Londrina, após ser detido por ato obsceno, corrupção ativa e embriaguez ao volante.
Segundo o advogado do padre, José Adalberto Cunha, Andrei foi para a casa de sua mãe e não falará com ninguém sobre o corrido. Silvio Andrei foi preso na madrugada deste domingo, após, seminu, ter abordado policiais e, segundo relatos dos próprios agentes, ter feito propostas sexuais. Os policiais o seguiram e o detiveram em flagrante após ele abordar um adolescente, que teria fugido. No carro do padre, além de suas vestes, foi encontrada uma garrafa de água cheia de cachaça. No ato da prisão, o padre ainda teria tentado subornar os policiais.
O advogado José Adalberto Cunha nega a abordagem sexual e alega que o padre parou os policiais por estar perdido na cidade. Ele voltava de um casamento celebrado em Londrina. Segundo o advogado, Andrei consumiu vinho durante a festa e, por estar tomando remédios fortes, passou mal, vomitando em sua batina, por isso, havia se despido no carro. "O Andrei parou para pedir uma informação de como voltava para Londrina, e só isso. Depois foi abordado pelos policiais. Não há nenhuma outra pessoa envolvida. Nenhuma 'vítima' apareceu na delegacia", diz o advogado, negando que o padre teria assediado um jovem.
Silvio Andrei é sacerdote palotino há quase 10 anos e atualmente é pároco da Paróquia Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos, que pertence à Região Episcopal Sé da Arquidiocese de São Paulo. A congregação informou que só se manifestará sobre o caso nesta terça-feira.
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