Confiança garante estádio de Itaquera na Copa.
O recorte de jornal acima é de 1978, ano em que foi feita a concessão do terreno de Itaquera. Em 32 anos, o Corinthians construiu um belo Centro de Treinamento no local, que recebeu também a estação de Metrô Corinthians-Itaquera, bem ao seu lado.
A lembrança não está aqui para detonar o sonho corintiano de um estádio na semana de seu centenário. Longe disso.
Mas dizer que Itaquera foi escolhido para abrir a Copa do Mundo de 2014, porque o presidente da CBF confia no Corinthians é um pouco demais.
O Morumbi está fora porque tem problemas técnicos, mas principalmente porque tem problemas políticos. Em outras palavras, a CBF não confia no São Paulo.
Mas cobrou projetos que mudaram para se adaptar à Fifa até chegar à exorbitância de 600 milhões de reais por uma reforma. Projeto aprovado, a CBF e a Fifa ainda diziam que havia a garantia de semifinal, não da abertura.
Então, a Fifa cobrou o plano de viabilidade econômica.
Sem garantia da abertura, o São Paulo apresentou o plano de viabilidade econômica do projeto de R$ 260 milhões. Foi quando a Fifa tirou o Morumbi da Copa.
Veja que foi a Fifa, não a CBF, como a CBF cansou de dizer. A CBF não tinha nada com isso.
Então, por que tem agora? Porque o estádio de Itaquera, do Corinthians e da Odebrecht abrirá a Copa apenas porque o presidente da CBF confia no presidente do Corinthians?
E por que confiar que um estádio cujo projeto existe há 32 anos sairá do papel agora?
Pode sair, não há dúvida. Mas para estar na Copa, era preciso um pouco mais do que confiança.
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