FESTIVAL FOLCLÓRICO DE PARINTINS

A Crítica Digital -Jonas Santos.

Parintins lucra R$ 40 milhões com o Festival.

O Festival Folclórico de Parintins (a 325 quilômetros de Manaus) deverá render para a cidade um movimento financeiro, que envolve o comércio, infraestrutura, turismo e entretenimento, que chega a soma de R$ 40 milhões. Essa é a estimativa calculada pela Prefeitura do município. A Associação Comercial de Parintins (ACP) e a Câmara dos Dirigentes Lojistas de Parintins (CDL) preveem que o faturamento no comércio deva ser superior ao ano passado, quando o índice atingiu os 30% de crescimento.

Quem deixou para viajar em cima da hora terá dificuldades em encontrar hospedagem. Não há mais vagas em hotéis e pousadas. No Amazon River, o melhor hotel da cidade, as vagas foram preenchidas há três meses, antes do Festival. E o hospede teve que desembolsar R$ 4,3 mil para cinco dias da festa. O jeito agora é alugar casas. E a um preço também bem salgado. O aluguel varia entre R$ 2 a R$ 5 mil, para a temporada.

Inchaço.

O fluxo de turistas, nesta época do ano, ultrapassa mais da metade da população da ilha, que é de 100 mil habitantes. Somente pelo aeroporto, o administrador, Jean Jorge Rodrigues, prevê que 25 mil pessoas devam desembarcar. São 300 voos previstos. Já a Capitania dos Portos do Amazonas estima que 300 embarcações cheguem à cidade. Na última sexta-feira, aconteceu a reabertura do porto de Parintins, que esteve fechado durante cinco anos por causa de erros de engenharia.

O prefeito Bi Garcia analisa que volume de recursos financeiros alcança essa monta por causa da grande cadeia que gira em torno do boi-bumbá. “Há um grande investimento dos Governos e da iniciativa privada que faz com que esse dinheiro gire no comércio local”, afirma o prefeito. A CDL e a Associação Comercial não têm dados precisos sobre essa movimentação.