terça-feira, 9 de agosto de 2011

O diretor-executivo da Polícia Federal, Paulo de Tarso Teixeira, afirmou nesta terça (9) que aproximadamente dois terços do valor do contrato do Ministério do Turismo com o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável foram desviados, ou seja, R$ 3 milhões dos R$ 4,445 milhões do contrato para capacitação de 1,9 mil profissionais de turismo no Amapá. Até o momento foram presas 33 pessoas em São Paulo, Macapá e Brasília. Entre os presos está o secretário-executivo do ministério, Frederico Costa da Silva. O delegado afirmou ainda que os desvios eram feitos por empresários, funcionários do ministério, Ibrasi e empresas de fachada. Durante a busca realizada na casa do diretor do Ibrasi, em São Paulo, onde funciona a empresa, foram apreendidos R$ 610 mil em espécie. O delegado também não descartou a possibilidade de ouvir o ministro Pedro Novaes (Turismo) e informou que a investigação deve ser concluída em no máximo 30 dias. “A investigação é apartidária e vai chegar a seus autores”, disse. Os presos preventivamente serão conduzidos para Macapá. Os que foram presos  temporariamente ficarão em suas cidades.

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