COLUNA DO CLAUDIO HUMBERTO.
Vinícius será promovido a embaixador.
Há alguns mortos — agregados ao nosso afeto — que ao longo do tempo deixam mais saudades que outros. Vinícius de Moraes, por exemplo, é um desses que, 30 anos depois da morte, continua a me fazer muita falta.
O poeta — celebrado hoje no Palácio do Itamaraty em Brasília — deixou, além da grande poesia e da bossa nova, um legado singular aos que o conheceram: a vontade sistemática de tê-lo por perto e a falta de uma presença luminosa, generosa, oportuna.
O presidente Lula assinará decreto, hoje (16/08), promovendo postumamente a embaixador o poeta, escritor, compositor e diplomata Vinicius de Moraes falecido em 1980, sim, porque nosso poeta sempre foi embaixador de fato. Aonde ele chegava, em qualquer cidade do mundo, era saudado como representante da cultura, da poesia, da literatura e da música do Brasil.
Em 1968, Vinicius de Moraes foi aposentado compulsoriamente por meio do Ato Institucional (AI) nº 5 sob a alegação de que seu comportamento boêmio não condizia com a carreira pública. Durante 26 anos, ele atuou na diplomacia brasileira, em geral em atividades burocráticas, servindo em Los Angeles (Estados Unidos), Paris (França) e Roma (Itália). Na época de sua demissão, havia uma verdadeira caça a homossexuais e a bêbados, na carreira. Reza a lenda que Vinícius, em coletiva, se apressou em esclarecer: "estou entre os bêbados".
O poeta — celebrado hoje no Palácio do Itamaraty em Brasília — deixou, além da grande poesia e da bossa nova, um legado singular aos que o conheceram: a vontade sistemática de tê-lo por perto e a falta de uma presença luminosa, generosa, oportuna.
O presidente Lula assinará decreto, hoje (16/08), promovendo postumamente a embaixador o poeta, escritor, compositor e diplomata Vinicius de Moraes falecido em 1980, sim, porque nosso poeta sempre foi embaixador de fato. Aonde ele chegava, em qualquer cidade do mundo, era saudado como representante da cultura, da poesia, da literatura e da música do Brasil.
Em 1968, Vinicius de Moraes foi aposentado compulsoriamente por meio do Ato Institucional (AI) nº 5 sob a alegação de que seu comportamento boêmio não condizia com a carreira pública. Durante 26 anos, ele atuou na diplomacia brasileira, em geral em atividades burocráticas, servindo em Los Angeles (Estados Unidos), Paris (França) e Roma (Itália). Na época de sua demissão, havia uma verdadeira caça a homossexuais e a bêbados, na carreira. Reza a lenda que Vinícius, em coletiva, se apressou em esclarecer: "estou entre os bêbados".
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