domingo, 15 de agosto de 2010

MARKETING ESPORTIVO

Nizan, Ronaldo e a vez dos grandes do marketing.
O mercado de marketing esportivo, finalmente, se agita por conta da realização da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos no Brasil nesta década. O publicitário Nizan Guanaes tornou-se sócio majoritário da Reunion. O atacante Ronaldo se associou ao grupo WPP para montar uma agência de marketing esportivo. O grupo frances Havas mapeia o mercado em busca de uma boa oportunidade de aquisição de uma agência para começar a atuar na área. A Octagon volta ao país, agora cuidando da conta de ativação do patrocínio da Ab-Inbev no futebol.
Mas o certo é que esse movimento era algo até certo ponto esperado (e um pouco tardio) por conta de o Brasil ter se tornado o foco do investimento no esporte pelos próximos seis anos, pelo menos.
Só que, num primeiro momento, os megaeventos farão também com que essas empresas busquem megaprojetos no país. Viveremos, pela próxima década, uma era de grandes ideias e muito dinheiro sendo investido no esporte. Esse mercado estará aberto apenas para esses gigantes. Se, até hoje, microempresas e algumas outras de médio porte dominaram os negócios no esporte brasileiro, agora chegou a vez de os grandes movimentarem ainda mais dinheiro.
A boa notícia é essa: a bola do marketing esportivo nunca esteve tão cheia. A má é que, a partir de 2017, ela vai murchar até encontrar seu ponto de equilíbrio, quando os grandes não serão tão grandes e os pequenos terão sido absorvidos.

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