domingo, 15 de agosto de 2010

PREÇO DO QUIOSQUE

O rio segue seu curso, contorna obstáculos, onde represado acumula forças e verte. Nada o detém.
Certa vez dia convidado por uma empresa para ser seu colaborador, e assim marcamos uma entrevista para um sábado, lá fui eu. Fui recebido pelo dono da empresa, conhecido também pelo nome de capitalista, expropriador do intelecto (conhecimento) e do suor alheio e começou a entrevista, dizendo;
1º -  Que se ficasse doente,teria que ir trabalhar (mesmo com atestado médico).
2º -  Mesmo que um parente próximo falecesse, não poderia faltar pois, temos prazos de entrega.
3º -  Que lá (no departamento), não era sala de bate papo, se quisesse, só no horário do almoço.
4º -  Hora extra era obrigatório, em caso de necessidade da empresa.
5º -  Ofereceu benefícios (a mais), que a outra empresa não tinha.
6º -  Ofereceu, 30% a mais no meu salário.
Final da entrevista, perguntei para o capitalista se lá era uma empresa ou um quartel, o queixo dele caiu no chão, literalmente. Minha resposta foi um não. Nunca me senti tão "babaca" diante de um capitalista, pois não sou escravo do dinheiro, a liberdade de minha consciência humanista (socialista) não tem preço.

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