Por Carlos Chagas.
Faz tempo que começou, mas de algumas semanas para cá tornou-se ostensiva a briga de foice em quarto escuro pela prefeitura de São Paulo. A um ano e quatro meses da eleição, operam partidos e candidatos para manter-se à tona e, afinal, conquistarem as indicações.
No PT, partido obstinado na tentativa de retomar o controle da capital, surgem Fernando Haddad, apoiado pelo ex-presidente Lula, Rui Falcão, presidente nacional do partido, Marta Suplicy, ex-prefeita derrotada em recente tentativa e Aloísio Mercadante, outro colecionador de fracassos eleitorais. Nenhum deles é para valer, ao menos por enquanto, ainda que todos sonhem com a consolidação futura. Se os companheiros querem desde já ter certeza da vitória, só um nome existe para tanto: o próprio Lula, na hipótese de apoiar um segundo mandato para a presidente Dilma Rousseff. A candidatura do ex-presidente a prefeito configura hipótese impossível, hoje, mas capaz de constituir-se em solução desesperada para 2012. E para quem julgar uma diminuição tornar-se prefeito quem já foi e pretende ser de novo presidente da República, é bom lembrar o episódio Jânio Quadros.
O Alto Tucanato vive buscando uma fórmula para sair da confusão em que se meteram seus principais líderes, até antes da derrota de José Serra para Dilma Rousseff, ano passado. A solução para a unidade e a tentativa de conquistar a presidência da República em 2014 passa, para o PSDB, pela candidatura de Serra à prefeitura, devendo Geraldo Alckmin concorrer à reeleição no governo do estado, abrindo-se ampla avenida para Aécio Neves disputar a cadeira que o avô conquistou. Mesmo visando o palácio do Planalto, Serra poderia meditar no adágio popular de que mais vale um pássaro na mão do que dois voando. Se eleito alcaide paulistano, tudo o mais que acontecesse seria lucro, por conta do imponderável.
Gilberto Kassab não pode reeleger-se, está criando o PSD para poder concorrer ao palácio dos Bandeirantes em 2014, mas precisará, para tanto, eleger o sucessor na prefeitura. Entre diversos pretendentes, destaca-se Guilherme Afif.
O PMDB conseguiu seduzir Gabriel Chalita pelas artimanhas de Michel Temer, parecendo óbvio que será lançado candidato a prefeito, ano que vem.
À exceção de uma quase impossível candidatura do Lula, os demais pretendentes à prefeitura enfrentam um fator que, com todo o respeito, só faz nivelá-los por baixo: nenhum consegue sensibilizar o eleitorado sob a égide da renovação, da liderança popular ou do inusitado. Talvez por isso todos tremam ao ouvir falar no deputado Tiririca...
No PT, partido obstinado na tentativa de retomar o controle da capital, surgem Fernando Haddad, apoiado pelo ex-presidente Lula, Rui Falcão, presidente nacional do partido, Marta Suplicy, ex-prefeita derrotada em recente tentativa e Aloísio Mercadante, outro colecionador de fracassos eleitorais. Nenhum deles é para valer, ao menos por enquanto, ainda que todos sonhem com a consolidação futura. Se os companheiros querem desde já ter certeza da vitória, só um nome existe para tanto: o próprio Lula, na hipótese de apoiar um segundo mandato para a presidente Dilma Rousseff. A candidatura do ex-presidente a prefeito configura hipótese impossível, hoje, mas capaz de constituir-se em solução desesperada para 2012. E para quem julgar uma diminuição tornar-se prefeito quem já foi e pretende ser de novo presidente da República, é bom lembrar o episódio Jânio Quadros.
O Alto Tucanato vive buscando uma fórmula para sair da confusão em que se meteram seus principais líderes, até antes da derrota de José Serra para Dilma Rousseff, ano passado. A solução para a unidade e a tentativa de conquistar a presidência da República em 2014 passa, para o PSDB, pela candidatura de Serra à prefeitura, devendo Geraldo Alckmin concorrer à reeleição no governo do estado, abrindo-se ampla avenida para Aécio Neves disputar a cadeira que o avô conquistou. Mesmo visando o palácio do Planalto, Serra poderia meditar no adágio popular de que mais vale um pássaro na mão do que dois voando. Se eleito alcaide paulistano, tudo o mais que acontecesse seria lucro, por conta do imponderável.
Gilberto Kassab não pode reeleger-se, está criando o PSD para poder concorrer ao palácio dos Bandeirantes em 2014, mas precisará, para tanto, eleger o sucessor na prefeitura. Entre diversos pretendentes, destaca-se Guilherme Afif.
O PMDB conseguiu seduzir Gabriel Chalita pelas artimanhas de Michel Temer, parecendo óbvio que será lançado candidato a prefeito, ano que vem.
À exceção de uma quase impossível candidatura do Lula, os demais pretendentes à prefeitura enfrentam um fator que, com todo o respeito, só faz nivelá-los por baixo: nenhum consegue sensibilizar o eleitorado sob a égide da renovação, da liderança popular ou do inusitado. Talvez por isso todos tremam ao ouvir falar no deputado Tiririca...
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