A maior Olimpíada de Matemática do mundo.
Ricardo Oliveira e outro nordestino.
Em 2005, a professora Sueli Druck levou ao Presidente Lula os vencedores de um restrito concurso de matemática da sociedade brasileira de Matemática.
O concurso, duríssimo, tinha a finalidade de escolher os estudantes brasileiros que competiriam em maratonas internacionais de Matemática.
O presidente Lula perguntou se havia ali algum estudante de escola pública.
A professora respondeu que não eram todos de escolas pagas.
Por que não ter estudantes de escolas públicas? perguntou Lula.
Ontem, no Rio, quando o Globo e o jornal nacional destruíram o Rio, Sueli Druck professora de Matemática da Universidade Federal Fluminense e aluna do magnífico Colégio de Aplicação da UFRJ – e o presidente Lula entregaram 300 medalhas de ouro aos alunos que mais se destacaram na Olimpíada de Matemática de Escolas Públicas Brasileiras.
E aos professores penta-campeões, ou seja, professores que há cinco anos colocam os alunos nas melhores posições.
Sabe, amigo navegante, quantos alunos competiram este ano?
Dezenove milhões e meio de estudantes!
É a MAIOR Olimpíada de Matemática do MUNDO!
Participam estudantes de 5.500 municípios e de 44 mil escolas públicas de todo o país municipais, estaduais e federais.
As provas são para três níveis de estudantes.
Há medalhas de ouro, prata e bronze.
Há um programa de “jovens talentos”, em associação com o CNPQ, do Ministério da Ciência e Tecnologia, em laboratórios em 888 municípios brasileiros.
O objetivo é encaminhar os talentos que a Olimpíada revela para cursos de preparação em atividades de tecnologia de ponta.
Um verdadeiro horror!, amigo navegante.
Dar aos pobres das escolas públicas acesso a tecnologia de ponta, a partir da Matemática.
Que horror!
O tetra-campeão da Olimpíada de Matemática é o Ricardo Oliveira, filho de lavradores do interior do Ceará.
O Ricardo tem uma distrofia e é cadeirante.
Penta-campeão.
Claro que o Bonner e o Ali Kamel não podiam falar do Ricardo, ontem.
Era preciso destruir o Rio e o Lula.
Paulo Henrique Amorim.
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