E por esse motivo, defender os próprios interesses, o "grosso" da população não trocará a concretude da melhora em suas vidas (que pode ser medida em números, no contra-cheque, na matrícula universitária do filho, nas lojas lotadas, na casa reformada, na roupa nova)por conceitos subjetivos(vagos para ela), que, se tomar conhecimento, será através de um engravatadinho boçal na televisão, o qual nada diz para sua vida. Quanto à classe média (e falo da "antiga" classe média, aquela com uma cultura reacionária) a mídia aposta em seus preconceitos, os quais (com exceção de SP) evoluíram bastante nesse últimos anos, graças à experiência favorável do Governo Lula. Posso dizer isso de cátedra, pois conheço inúmeras pessoas, antes reticentes ao PT e a Lula, que hoje votarão em Dilma sem hesitar, pois também tiveram melhoras em suas vidas e as vêem no resto da população e no país.
Só uma correção à matéria da Isto É (que errou provavelmente por tentar aparentar "isenção" de forma fanática): ao contrário da direita, que apostou no "medo" , por tentar vender às pessoas a ideia de que o PT faria coisas que nuñca fez (e que não poderia fazer, pois o sistema legal não o permite e sequer constam do programa do partido); o PT, em 2006, não apostou no "medo", mas na Verdade, afinal DENUNCIOU o PSDB (Alckmin) alegando que o partido faria coisas QUE SEMPRE FEZ, PRINCIPALMENTE QUANDO GOVERNOU O PAÍS, e que constam no programa do PSDB : se alguém ler o lixo doutrinário tucano, verá que lá consta o combate ao "tamanho" excessivo do Estado (traduzindo : vender tudo, de preferência para os EUA), "o PT não transformou (e nem poderia, nem nunca quis, tanto que não faz parte de seu ideário) o Brasil em Cuba, para o bem e para o mal". Para mim, principalmente para o mal.
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