Por Carlos Chagas
Por sorte, capacidade ou instinto, a verdade é que o presidente Lula acertou. A sucessão presidencial transformou-se numa espécie de plebiscito entre o governo dele e a experiência passada dos tucanos, no período de governo de Fernando Henrique. Dilma Rousseff, com satisfação, José Serra, nem tanto, acomodam-se a essa realidade. As tentativas do ex-governador de São Paulo de levar o debate para o futuro tem-se revelado infrutíferas. Interessa menos, nos debates, saber o que os candidatos prometem, mas comparar o que foi feito. Nesse particular, ganha o Lula, até porque o antecessor já se transformou em lembrança esmaecida do passado. As pesquisas reveladas ontem dão a tônica das tendências. Caso não sobrevenham inusitados ou fatos novos, a eleição está decidida em sua forma plebiscitária.
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