Por Carlos Chagas.
Fala-se da movimentação verificada tanto no PT quanto no governo, sem esquecer os movimentos subterrâneos que emocionam o PMDB. Muito já se especula sobre o governo Dilma Rousseff, caso as previsões da vitória da candidata se confirmem.
Entre os companheiros, a expectativa é de um ministério basicamente composto pelo partido, não obstante declarações da ex-ministra a respeito de ampliar alianças e governar com todos os aliados. O problema é que paralelamente ao PT existe um outro valor, senão mais forte, ao menos igual: o governo Lula, quer dizer, aqueles que já ocupam o poder e pretendem preservá-lo. Imaginar os dois grupos unidos em torno de um só objetivo equivale a desconhecer a natureza humana. Tem-se a impressão de um daqueles bailes de gafieira, perto da chegada da polícia: “quem está fora não entra, quem está dentro não sai”, máxima que contraria pelo menos a metade dos companheiros.
Enquanto isso, o PMDB já define planos, metas e objetivos, em silêncio e sem alarde. O resultado das eleições seria outro, na hipótese de o partido ter apoiado José Serra, como aconteceu em 2002, ou tivesse lançado candidato próprio. Como maior partido nacional o PMDB prepara suas faturas, que apresentará assim que definido o perfil do novo Congresso.
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