quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Hoje, baseado em algumas frases ouvidas "aqui e ali" no mundo real eu voltei no tempo. Desde que a mídia começou a descontruir a imagem de Dilma. Como sabemos, as pequisas não ajudaram muito. Nem a boca de urna do IBOPE conseguiu antecipar a queda que fez Dilma ter que esperar mais 30 dias para ser eleita. Ouvi o seguinte hoje "mas a própria Dilma nunca disse nada sobre a mídia…". A frase tinha a conotação: uma vez que a campanha (NA TV) nada dizia sobre o que se via na mídia – Denúncias, exageros, denúncias, as quase declarações de voto em zé (trólóló) Serra por canais de TV, denúncias, a simpatia pelo candidato, mais denúcias, etc. – talvez ela (mídia) não estivesse tão errada assim. Enquanto eu mandava para amigos ainda indecisos diversas matérias, links, etc. dos blogs progressistas sobre mídia o programa oficial da campanha não tocava no assunto. Aqui é preciso dizer que a campanha – hoje condenada - guiava-se pela pesquisas que, como sabemos, não funcionaram muito bem. Afinal quem faria diferente com tamanha vantagem? Quem mudaria tudo se Dilma se mantinha a frente.
Oscilou? Sim, mas ninguém detectou que Dilma tinha caído tanto. Não existe certeza que por exemplo "o aborto" não tenha sido absorvido “tão facilmente” por conta da campanha midiática ao longo do tempo. Desse modo independente do tema aborto parte do eleitorado não votaria em Dilma por qualquer motivo. Os votos não foram para zé (trólóló) Serra, que é reconhecido pela rejeição. Havia Marina e ali foi depositado o voto desse eleitorado junto com os demais motivos pelos quais alguém votou em Marina.
O problema é saber agora, sem nem podermos contar muito com as pesquisas, se basta fazer campanha na internet contra boatos, se basta o apoio dos religiosos ou se além disso haverá que se combater o efeito mídia com eficiência. Eu torço para que a abordagem que elege a internet, o tema religioso, etc. como responsáveis seja suficiente. Espero que todas as ações estejam sendo elaboradas baseadas em mais do que mero “achismos”. Verdade seja dita, o que eu penso não passa disso. Estou mais ansioso do que deveria.
Mas ainda acreditando na vitória.

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