quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

LULA REDESENHOU O MAOA DO BRASIL


O ansioso blogueiro foi a Suape dar um abraço em Lula
Este Conversa Afiada se permite dizer há muito tempo que, desde Vargas, nenhum outro Presidente viu o mapa do Brasil inteiro, diante de si, como Lula.
Lula acelerou dois movimentos de mobilidade: vertical, com a ascensão social; e na horizontal, com a integração do País, economicamente.
E o Farol de Alexandria continua a achar, na sua secundária perspectiva, que a Dilma e o Lula não tem estratégia – clique aqui para ver como Nassif disseca a subalternidade do pensamento do Farol de Alexandria.
JK levou o Brasil para São Paulo.
Lula levou o Brasil para o Brasil, inteiro.
Saiu no Valor de hoje, na pag. A3:
Petróleo e ferrovias dinamizam portos do Norte e do Nordeste
Trata-se de reportagem de André Borges que fala da crescente papel dos portos de Vila do Conde (Pará), Itaqui (Maranhão), Pecem (Ceara) e Suape (Pernambuco) na movimentação da carga no País.
E como a expansão ferroviária e a Petrobras participam desse movimento de integração econômica irreversível.
Ainda este ano, a Ferrovia Norte-Sul, que São Paulo dinamitou no Governo Sarney, começa a licitar tráfego de cargas.
A FNS concluiu o trecho Norte e vai dinamizar Vila do Conde e Itaqui.
Vila do Conde, ainda, vai se beneficiar da recente inauguração das eclusas de Tucuruí.
Itaqui vai transportar grãos do Norte e se fortalecer com a refinaria Premium que a Petrobras constrói ali perto, para desespero dos “especialistas”.
A Ferrovia Trans-Nordestina vai cortar o Sertão, em 1.728 km.
Vai ligar o interior do Maranhão e do Piauí a Pecem, no Ceara, e a Suape, em Pernambuco.
Pecem terá que ajudar a outra Premium da Petrobras – para desespero dos “especialistas” – e dar conta da siderúrgica que a Vale constrói ali perto.
E daqui a pouco entra em funcionamento a termoelétrica do Eike Batista
Por fim, Suape, que ajuda a fazer uma revolução em Pernambuco – clique aqui para ler “Suape fez uma revolução em Pernambuco e Eduardo Campos dá de 10 a 0 em Cerra”. e “Bacelar: nunca vi o Nordeste melhor”.
Ali em Suape a Petrobras constrói a refinaria Abreu e Lima, que  vai produzir 230 mil barris/dia.
Daqui a pouco chega a fabrica da Fiat, que Minas perdeu para Pernambuco: um investimento de R$ 3 bilhões para produzir 200 mil carros por ano.
O estaleiro Atlântico Sul prevê expansão e a Petroquímica Suape se instalara.
A produção agrícola e mineral vai sair do interior do Maranhão e do Piauí, pegar a Trans-Nordestina e escolher: sai por Pecem ou por Suape ?
Tudo isso e’ resultado de um projeto que o Globo chama de “empacado “- o PAC do Lula e da Dilma.
(Não esquecer que o maior projeto industrial em curso no Brasil, hoje, é o complexo Comperj, no Rio, uma integração de refinaria com industria petroquímica, sob o impulso da Petrobras, que, um dia, foi Petrobrax.)
Os militares falavam em “integrar a Amazônia para não entregar “.
Era uma visão estreita, nacionalisteira, que só pensava na Chevron – Cerra e Roberto Campos é quem entendem de Chevron.
Não levava o brasileiro, o povão, para a mesa de negociação.
Lula pensou na frente, olhou com os olhos de Vargas.
Pensou em integrar na geografia e no bolso.
Espalhou o crescimento econômico e botou dinheiro e educação ao alcance do pobre.
O crescimento não fica mais restrito aos 20 milhões de brasileiros que vivem na Republica da Daslu.
Lula criou um País de 200 milhões.
Lula redesenhou a geografia econômica do Brasil.
Saravá!
Paulo Henrique Amorim

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